O custo CBF
O Vasco foi dos primeiros a reagir, aumentando em 66% o valor do preço da arquibancada no jogo da segunda rodada da Copa do Brasil
Gilmar Ferreira
Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
Há um mês publiquei neste espaço a informação de que executivos financeiros dos clubes discutiam em grupos privados um meio de convencer a CBF a revogar o parágrafo 5° do Artigo 97 do 7° Capítulo do Regulamento Geral de Competições (RGC), aprovado no dia 14 de fevereiro. Através dele, a entidade cobra dos mandantes dos jogos de suas competições o valor que ultrapasse o preço da meia-entrada.
Os representantes dos clubes no conselho que aprovou o RGC de 2023 não mensuraram o impacto da medida, a entidade não aceitou as ponderações feitas quase um mês depois e a decisão tomada por alguns foi a reforma do projeto sócio torcedor, e majoração também dos preços dos ingressos.
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O Vasco foi dos primeiros a reagir, aumentando em 66% o valor do preço da arquibancada no jogo da segunda rodada da Copa do Brasil, contra o ABC, em São Januário.
O ingresso mais barato passou de R$ 90 para R$ 150 e com o orçamento dos torcedores já comprometido com os clássicos da reta final do Estadual, o público médio do estádio caiu de 19.362 para 13.329.
A arrecadação subiu de R$ 842.031,00 para R$ 1.090.015,00, mas o público abaixo da média quebrou o clima de “caldeirão”. O empate em 0 a 0, com derrota nos pênaltis, eliminou o time do torneio e o clube deixou de faturar o prêmio de R$ 2,1 milhões da fase seguinte.
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O tal artigo fez com que alguns clubes revisassem seus planos de Sócio Torcedor. Não só reajustando valores, como limitando o “check in”, que nada mais é do que o passe livre nas catracas. E por que isso? Porque com a cobrança no borderô do valor dado como desconto aos adeptos do plano, a renda bruta aumenta e faz subir também os valores das taxas referentes aos 5% da federação local e aos 5% do INSS.
Ou seja: os executivos enxergaram considerável perda de receita anual e decidiram rever os benefícios em dias de jogos com intuito de não perder faturamento na rubrica. Principalmente nos clubes já sob a gestão das SAF’s.
Na semana passada, a diretoria do Botafogo anunciou seu novo plano e comunicou também o reajuste de 333% no preço do ingresso do setor leste inferior das arquibancadas do Nílton Santos para o jogo de amanhã, contra o São Paulo, na abertura da Série A.
O bilhete que em 2022 custou R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia) passou a R$ 200 e R$ 100, respectivamente. Vejamos como o torcedor reagirá.
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Gilmar Ferreira é jornalista esportivo com passagem por veículos como O Dia, Jornal do Brasil, Lance! e Extra. Reconhecido por sua apuração e análises sobre futebol, foi também comentarista da Rádio Globo. Atualmente, é colunista do jornal Tribuna e do Tribuna Online, onde escreve sobre clubes, bastidores e o cenário do futebol brasileiro.
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