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Gilmar Ferreira

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Colunista

Gilmar Ferreira

Incômodo desajuste

Confira a coluna de domingo (23)

Gilmar Ferreira, colunista do jornal A Tribuna | 24/02/2025, 15:16 h | Atualizado em 24/02/2025, 15:16

Imagem ilustrativa da imagem Incômodo desajuste
Gilmar Ferreira

A demora da Eagle Holding de John Textor na remontagem da estrutura esportiva da SAF do Botafogo revela indícios de que o americano não tinha mesmo as respostas convincentes quando Artur Jorge cobrou dele um projeto atraente para o futebol do clube em 2025. E o resultado se mede pelo o que se viu até aqui: campeão acéfalo, desfigurado, e cheio de incertezas quanto à manutenção da competitividade alcançado no semestre passado.

A leitura não é condenatória, é claro. Quero dizer: nada impede que Textor encontre meios de pôr a casa em ordem a tempo de o time fazer uma boa jornada. Mas, até aqui, os jogos têm espelhado a desordem que marca o clube desde a conquista do Brasileiro do ano passado.

Os queixumes dominam os bastidores e os próprios jogadores já não evitam se expor. Aliás, desde o episódio do avião inadequado que levou a delegação ao Mundial no Catar.

A ausência de um executivo de formação no comando do futebol ajudar a explicar a pouca clareza nas ações.

Da escolha do nome que substituirá Artur Jorge (e já foram sete tentativas frustradas!) à administração da rotina. Os confrontos do primeiro trimestre devem ser encarados como uma pré-temporada, mas é preciso um mínimo de dignidade, ainda mais em se tratando de um campeão brasileiro e sul-americano. É nítido o desconforto de todos.

Futebol exige gestão. E gestão embute valores como liderança, ações estratégicas e vivência. Há outros, é claro, mas estes são os que fazem falta ao Botafogo de Textor - a ponto de parte do time manifestar o incomodo com o atual momento.

No organograma da SAF alvinegra, o comando do futebol é dividido entre o chefe da equipe de scout, Alessandro Brito, e o diretor de coordenação de futebol Léo Coelho. Thairo Arruda segue as diretrizes de Textor.

Nos últimos 70 dias, prazo que marca o início das férias, o que se vê no clube é a antítese do que prega o manual do planejamento para uma nova temporada.

Por isso, o clássico com o Vasco, hoje em São Januário, fala mais sobre o time que Cláudio Caçapa levará a campo. Depois da derrota para o Racing no jogo de ida do mata-mata que vale a Recopa, a vitória no último confronto da Taça GB terá sabor de redenção. A conferir.

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