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Coluna do Estadão

Coluna do Estadão

Colunista

Estado de São Paulo

Regularização de terras está longe do consenso

| 05/05/2020, 06:42 06:42 h | Atualizado em 05/05/2020, 06:45

A 15 dias de perder a validade, a medida provisória (MP) da grilagem de terra ou da regularização fundiária, conforme o ângulo de quem a observa, ainda está longe do consenso.

A MP provocou um racha no agronegócio e tende a ser amenizada pelos ruralistas, mas a nova versão do texto ainda não agradou aos ambientalistas e à oposição. Rodrigo Maia (DEM-RJ) já avisou que só pautará a análise se houver consenso entre os três grupos, equação difícil de ser resolvida.

Se uma nova versão passar pelo crivo de todos, deverá ir à votação na semana que vem.
Ajustes. O relator da MP, Zé Silva (SD-MG), propôs mudanças: permite o sensoriamento remoto de propriedades de até 15 módulos fiscais (que variam entre estados) e o estabelecimento de um marco temporal de regularização com base na atual legislação.

Not. Para Rodrigo Agostinho (PSB-SP), liderança ambientalista, não há acordo em torno da nova versão: o texto continua permitindo que grandes áreas de terra pública sejam legalizadas sem a devida vistoria.

Repúdio. Do senador José Serra (PSDB-SP), sobre as agressões à equipe do Estado: “Covarde e inadmissível. Violência contra profissionais no livre exercício da sua atividade, contra a liberdade de imprensa e a própria democracia. Ecos de tempos sombrios já vivenciados no País e que não podem ser ignorados, repetidos e aceitos no estado democrático de direito”.

Lista... Nas negociações do Centrão por mais espaço no governo, os pedidos do PL de Valdemar Costa Neto não param de aumentar. O partido quer de volta a Refer, o fundo de pensão dos funcionários de sete companhias ferroviárias.

...de desejos. Com patrimônio de R$ 6 bilhões, a Refer foi durante anos feudo de Costa Neto e do ex-deputado Paulo Feijó, ambos enrolados em suspeitas de desvio de dinheiro público. Eles perderam o controle no ano passado, mas não aceitaram a derrota.

Deixa comigo. O general Eduardo Pazuello é pau para toda obra na Saúde: coordena ações, resolve problemas e fala com governadores. Nas reuniões, fala mais que Nelson Teich.

CLICK. Na ausência de Bolsonaro, Nelson Teich (Saúde) visitou o hospital Delphina Aziz, em Manaus (AM), uma das cidades mais atingidas pela covid-19 no País.

Cisma I. Pesos-pesados do empresariado, como Edgard Corona (Bio Ritmo), João Appolinário (Polishop), Sebastião Bomfim (Centauro), Washington Cinel (Gocil) e Alberto Saraiva (Habib’s) pensam em deixar o Brasil 200.

Cisma II. Esses empresários estão insatisfeitos com os rumos tomados por Gabriel Kanner, sobrinho de Flávio Rocha, da Riachuelo, e atual presidente do instituto. A decisão, porém, não significa um afastamento de Jair Bolsonaro e de alguns de seus principais ministros, pelo contrário.

Cisma III. A gota d’água foi uma live promovida por Kanner com o vice-presidente, visto como alternativa de poder a Bolsonaro neste momento. “Esta live com o (Hamilton) Mourão é apenas mais um erro do Gabriel”", escreveu em um grupo um dos dissidentes.

Com a palavra. Kanner reconheceu que houve “certo desconforto” no grupo, mas disse que vai continuar defendendo as ideias do Brasil 200: agenda liberal na economia e conservadora nos costumes. Segundo ele, o grupo é “essencialmente político”.

Bombou nas redes!

"Se calarmos diante dessa ignorância prepotente, estaremos anunciando caminhos tortuosos até o nosso amanhã”.

Álvaro Dias, senador (Podemos-PR)

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