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Coluna do Estadão

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Colunista

Estado de São Paulo

Qualquer desfecho deixará governo frágil

| 01/02/2021, 07:41 h | Atualizado em 01/02/2021, 07:51

Na política, é possível perder na vitória e ganhar na derrota. Com qualquer resultado hoje na eleição para a presidência da Câmara dos Deputados, Jair Bolsonaro sairá fragilizado: mesmo que Arthur Lira (PP-AL) vença a disputa, o Presidente terá menos poder.

Seja porque o governo despejou caminhões de recursos e interferiu na disputa, seja porque o apetite do centrão jamais será saciado. Um ex-articulador político do Planalto alerta: é essencial manter diálogo com o centrão, mas com muita cautela. O que custa caro hoje, tende a encarecer.

Lembra? Na reforma da Previdência, governo liberou R$ 3 bilhões em emendas parlamentares. Quanto custará a tributária?

Alerta. No curto prazo, ao menos, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG) garantiriam segurança ao Planalto para barrar CPIs e pedidos de impeachment. Mas há uma frase muito famosa em Brasília: “O centrão não segura alça de caixão”.
Futuro. Se Baleia Rossi (MDB-SP), que até aqui manteve o nível da campanha, vencer, a interferência do Executivo no processo poderá cobrar preço alto.

CLICK. Na véspera da eleição, Arthur Lira (PP-AL) participou de encontros com o PL, com deputadas e com o PSD: na foto, Lira (ao centro) com Gilberto Kassab.

Olha… O nome mais forte hoje para ocupar o Ministério da Cidadania, com a provável ida de Onyx Lorenzoni para a Secretaria-Geral, é o do vice-presidente do Republicanos, deputado Márcio Marinho (BA).

…lá vêm eles. O deputado João Roma (BA) também está na disputa. Cidadania é um dos mais cobiçados ministérios porque gerencia programas sociais.
Johnny Bravo. Líderes do partido estão convictos: andam dizendo que já no dia 2 sairá a nomeação...

Faca afiada. Assessores palacianos dão como certo que a Economia também será, de alguma forma, fracionada. As secretarias da Pesca, dos Esportes e da Cultura devem mesmo permanecer no final da fila para voltar a ser ministérios.

Limão. De Marco Vinholi, secretário de João Doria, sobre o mais recente ataque de Bolsonaro à imprensa: “Um presidente que gasta tanto com leite condensado deveria ao menos tentar ser menos amargo”.

Sem... A transferência de três pacientes de Manaus para hospitais privados no Amapá, sem que autoridades tenham sido avisadas, deixou secretários de saúde de cabelos em pé.

...controle? Temem que casos similares tenham ficado de fora do radar, possivelmente espalhando a nova cepa do coronavírus.

Com a palavra. A defesa de Lula diz, em nota enviada à Coluna, que o pedido de habeas corpus em favor do ex-presidente “requer a nulidade dos três processos em que Sérgio Moro atuou contra Lula, diante da inequívoca parcialidade do então magistrado”.

Para lembrar. Conforme a Coluna publicou, ganha corpo no STF a tese pela suspeição de Moro, mas com Lula inelegível.

Posição. O advogado Marco Aurélio Carvalho, do Grupo Prerrogativas, diz que a consequência natural é a anulação de todos os processos em que Moro participou em relação a Lula, com a devolução imediata dos direitos políticos. “Qualquer outra saída seria fruto de desonestidade intelectual e pirotecnia barata”.

Pronto, falei!

"Não precisamos ficar numa nota só. Buscar toda vez o impeachment, ao fim e ao cabo, destrói a confiança nas instituições democráticas e no voto”

Paulo Hartung, ex-governador do Espírito Santo

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