Semana começa com 50 milhões de imunizados
A campanha de vacinação contra a covid-19 avança, e após menos de sete meses desde a primeira dose aplicada em 17 de janeiro, o País atinge a marca de 50 milhões de brasileiros completamente imunizados contra o vírus.
É equivalente a quase 25% de toda a população do Brasil, e 32% do alvo da vacinação: a população adulta. No total, foram aplicadas mais de 163 milhões de doses até o fim de semana.
Quadro geral
Com cerca de 120 milhões de pessoas vacinadas com uma dose ou dose única, o Brasil se aproxima da marca de 60% da população geral.
População alvo
Levando em conta apenas o grupo alvo da campanha de vacinação, já são 76% os brasileiros adultos que receberam ao menos uma vacina.
4º do mundo
Em números absolutos, o Brasil continua sendo o quarto país do mundo a mais aplicar vacinas, atrás apenas da China, Índia e Estados Unidos.
Vai avançar mais
Esta semana o Ministério da Saúde vai atingir as 200 milhões de doses de vacinas distribuídas aos governos estaduais para aplicação.
Pequim humilha “Organização Chinesa da Saúde”
Com um histórico constrangedor de submissão à China, a cúpula da Organização Mundial da Saúde (OMS) teve de engolir mais uma recusa do governo de Pequim de admitir investigação sobre a origem do covid-19. O chefe de pesquisadores da OMS, Peter Embarek, que esteve na China rastreando a doença, acha que o primeiro a ser contaminado pelo vírus pode ter sido um funcionário do laboratório de virologia, em Wuhan. Determinar a origem é essencial no esforço para eliminar o vírus.
Sim, senhor
A cúpula da OMS reagiu timidamente à nova recusa chinesa, assim como levou quase três meses, em 2020, para admitir a pandemia.
Origem chinesa
Governantes como Donald Trump (foto) e Jair Bolsonaro foram atacados e até acusados de “racismo” por suspeitarem da origem chinesa do vírus.
Ironia japonesa
As afinidades ideológicas entre a cúpula da OMS e a China levaram o Japão a se referir à entidade como “Organização Chinesa da Saúde”.
Fraco e covarde
Depois da entrevista de Rodrigo Maia falando sobre impeachment de Bolsonaro, Eduardo Cunha mandou recado ao conterrâneo. “Se ele acha que devia ter impeachment, por que não abriu? É fraco e covarde”, disse.
Aprovação fácil
Se for aprovada em segundo turno na Câmara, a PEC malandra da reforma eleitoral que, na prática, recria os “partidos de aluguel”, vai para o Senado, onde precisará ser votada também em dois turnos.
Sempre o vil metal
A reforma fere de morte o velho “cada eleitor um voto”. Candidaturas de mulheres e negros vão valer em dobro, até 2030, para fins de rachuncho do fundão bilionário. Voto para todos os outros, na prática vale a metade.
Podemos tudo
O Podemos, presidido pela deputada federal Renata Abreu (SP) é o que mais ganha na reforma da qual é relatora: como tem só 10 deputados federais, seria extinto por não atingir o mínimo necessário de 11. Mas tem quase o dobro do mínimo de cinco senadores para participar da farra do fundão.
Retorno baiano
O ex-deputado federal Lucio Vieira Lima, irmão de Geddel Vieira Lima, circulou na Câmara, na quarta-feira passada, e avisava aos curiosos que estará de volta na próxima legislatura.
Derrotas em comum
Candidato derrotado por Maurício Macri, o embaixador argentino Daniel Scioli disse ao deputado Aécio Neves (PSDB-MG), vencido também em 2015, que eles têm algo em comum: “Quase fomos presidentes”.
Não é para principiantes
Mal Lionel Messi assinava contrato com o PSG, que planejou faturar com a venda mundo afora de milhões de camisas com o nome do craque, no Brasil, camelôs já ofereciam o produto “legítimo”, e a preço inflacionado.
Vacinação estadual
Doze estados brasileiros aplicaram ao menos uma dose em mais de 50% da população: Rio de Janeiro, Sergipe, Paraíba, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Mato Gross do Sul, Distrito Federal, Rio Grande do Sul e São Paulo, este último o único que já vacinou mais de 60% (66,3%) até sexta-feira.
Pergunta na Constituição
Prende primeiro, processa depois?
Senador cabeleira
Ao iniciar a sessão da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, que presidia, o senador ACM (PFL-BA) fazia a chamada dos presentes quando alfinetou, sem “ler” a vírgula separadora: “Roseana Wellington...”
O senador Wellington Salgado (PMDB-MG) chiou: “’Roseana Wellington’, senador?”. Respondeu ACM, irônico, referindo-se à cabeleira, tipo anos 1960, do suplente de Hélio Costa: “São os seus cabelos longos...”