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Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

Colunista

Cláudio Humberto

Mortalidade por Covid no Brasil é metade dos EUA

| 12/06/2020, 09:27 09:27 h | Atualizado em 12/06/2020, 09:33

O segundo lugar do Brasil no ranking de mortes por Covid-19 faz parecer que usamos a pior estratégia no combate ao vírus. Comparar números absolutos não faz sentido entre países de tamanhos e demografias tão diferentes.

Um olhar mais apurado mostra que a chance de alguém ter morrido no Brasil por coronavírus é 49% menor que nos EUA. Se a comparação for com França, Itália, Espanha e Reino Unido, a chance de uma pessoa infectada morrer por lá é até 3,4 vezes maior que no Brasil.

Em números
No Brasil, são 17,6 mortes por 100 mil habitantes contra 34,3 nos EUA. Na França são 44,8, Itália, 56,1, Espanha, 58,1 e Reino Unido, 60,1.

Pior de todos
Entre os países com mais de 3.000 óbitos, a Bélgica tem 83,6 óbitos por 100 mil habitantes. O top 10 ainda tem Suécia, com 46,9 mortes.

Há piores
Acusam o Brasil, mas o pior cenário na América do Sul é no Equador (21,3 óbitos/100 mil habitantes). No Canadá, são 20,9.

O recorde é deles
Países com mais de 3 mil mortes concentram 52,5% da população global e 91,1% de todas as mortes por Covid. Dados atualizados até 8 de junho.

Governo ganha com recriação das Comunicações
Não fosse a pandemia, teria havido carnaval do setor de Comunicações em Brasília após a decisão do presidente Bolsonaro de tirar o astronauta Marcos Pontes do seu comando. Havia rara unanimidade contra o ministro, no setor.

Agrega muito para o governo o deputado Fábio Faria (RN) na chefia do recriado Ministério das Comunicações. É um político habilidoso, bem relacionado, no lugar de um ministro que desagradava a todos. E, nas Comunicações, está longe de ser um “poste” como Pontes.

A vez do 5G
A mudança favorece aproximação com a agência reguladora Anatel em momento muito importante, quando se discute a tecnologia 5G no País.

Kassab de volta
A nomeação de Fábio Faria recoloca o ex-ministro Gilberto Kassab (foto) nas Comunicações, por meio do seu partido PSD, agora da base do governo.

Não foi desta vez
O Planalto não se livrou de Fábio Wajngarten, cuja atuação na Secom desagradava Bolsonaro. Mas o manteve secretário-executivo da pasta.

Boas escolhas
Especialistas do setor esperam que o novo ministro das Comunicações escolha bons nomes para as secretarias de Telecomunicações e de Radiodifusão. Os ocupantes atuais seriam considerados muito ruins.

Aula no STF
A aula do ministro da AGU José Levi do Amaral, no julgamento das fake news, lembrou ao STF que importa a Constituição, não o corporativismo. “Censura nunca”, disse ele. “As liberdades de expressão e de imprensa são necessariamente acompanhadas da garantia da não censura.”

A era do vale-tudo
O Brasil vive tempos estranhos. Teve gente que achou ter bebido algo esquisito quando ouviu do admirado ministro Fachin, do STF, quarta-feira, que vício no inquérito “não afeta a ação penal”. E ainda é jurisprudência!

Eterna vigilância
Como no PSDB tem gente ameaçando se bandear para o lado do PSB, o governador João Doria não esquece quem ameaçou sua eleição, em 2018, e não tira o olho dos passos do ex-governador Márcio França.

Empregos pelos ares
A empresa aérea Emirates, uma das mais admiradas do setor aéreo mundial, decidiu demitir quase mil pilotos. A empresa já havia dispensado trezentos e agora dispensará mais de seiscentos.

Otimismo mantido
A BGC Liquidez, uma das principais corretoras do mercado financeiro, estima em 5,5% a queda do PIB este ano, bem abaixo dos 8% do Banco Mundial, e ainda prevê crescimento de no mínimo 2,5% em 2021.

Opção pela acefalia
Soltaram os cachorros para cima de Abraham Weintraub (MEC) contra a MP que o autoriza a nomear reitor em universidade cujo titular do cargo concluiu o mandato. A turma prefere a acefalia a alguém no comando.

Encolheu um terço
A Confederação Nacional dos Transportes (CNT) lançou portal para acompanhar efeitos da pandemia no setor. Primeiro dado do transporte aéreo de carga e passageiros mostra queda de 30,4% de janeiro a abril.

Pensando bem...
...com tantas demonstrações de incompetência e açodamento, a OMS já merece mudar para Desorganização Mundial da Saúde.

Poder sem pudor

Brisas não pagam contas
Companheiro de farras históricas do saudoso senador Teotônio Vilela, o compositor e boêmio inveterado Zé do Cavaquinho, dono do bar “Trovador Berrante”, em Viçosa (AL), é o autor de uma frase célebre: “Vida é negócio para ser vivido e gozado, nunca filosofado.”

Certa vez, ele precisou de um empréstimo no Banco do Brasil. Fez a barba, ajeitou os cabelos, vestiu a melhor roupa, mas esbarrou no gerente desconfiado: “Seu Zé, de que o senhor vive?” Zé do Cavaquinho respondeu, sem hesitar: “Vivo de olhares e sorrisos...” O empréstimo foi negado.

Colaboram: André Brito e Tiago Vasconcelos

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