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Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

Colunista

Cláudio Humberto

Maia usou pandemia para tentar paralisar governo

| 02/10/2020, 10:05 10:05 h | Atualizado em 02/10/2020, 10:07

A proximidade do fim do mandato de presidente da Câmara deixou Rodrigo Maia (DEM-RJ) mais nervoso que o normal e acabou expondo sua estratégia para tentar paralisar o governo. A ideia de não instalar as comissões temáticas, usando a pandemia como justificativa, tinha como objetivo inviabilizar a agenda de privatizações, atrapalhar a tramitação das reformas e colocar a culpa no ministro Paulo Guedes (Economia).

Primeiro vacilo
Maia começou a deixar escapar a estratégia quando decidiu chamar Paulo Guedes de “ex-liberal” por não dar seguimento às privatizações.

Assunção de culpa
A manobra foi escancarada quando Maia questionou no STF a venda de subsidiárias de estatais sem aval do Congresso. Foi derrotado ontem.

Liquidação
A agenda de privatizações conta com pelo menos 20 estatais a serem vendidas incluindo Eletrobras, Correios, Telebras, Serpro, Dataprev...

Quase funcionou
Os que caíram na armadilha de Maia dizem que o governo só enviou um projeto de privatização. Sem instalar comissões, o envio seria inútil.

Aprovação supera chance de reeleição no Rio, SP e BH
Os eleitores têm razões que a própria razão desconhece. Levantamento do Paraná Pesquisas de ontem atesta que a avaliação positiva dos atuais prefeitos de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte é bem maior que suas intenções de voto. Em São Paulo, Bruno Covas (PSDB) tem a gestão bem avaliada por 31,8% dos paulistanos, que a consideram ótima (5,8%) ou boa, mas só 21,5% dos “votos”. No Rio, 24,8% aprovam a gestão de Marcelo Crivella (Rep), mas só 13,6% o admitem reeleito.

Mesma tendência
Em Belo Horizonte, a gestão do prefeito Alexandre Kalil (foto) é aprovada por 73,5% dos eleitores, mas a intenção de votos se limita a 56,5%.

O melhor eleitor
O Paraná Pesquisa verificou também que o presidente Jair Bolsonaro influenciará mais a vontade do eleitor que os respectivos governadores.

Pesquisas registradas
Os levantamentos do Paraná Pesquisa foram registrados na Justiça Eleitoral sob números SP-06440/20, RJ-08624/20 e MG-06842/20.

Mamãe, eu não falei?
Arthur do Val, o “Mamãe Falei”, entrou na política com o MBL e foi eleito deputado há dois anos. Candidato a prefeito de São Paulo, já empatou com Jilmar Tato (PT) e tem o dobro de Joice Hasselman (PSL).

Condições para quitar
Afif Domingos, do Ministério da Economia, elogiou a dedicação da Procuradoria da Fazenda Nacional no novo programa renegociação de dívidas tributárias, que vai tratar “com mais carinho” os endividados.

Chute na canela
Carteiros advertem em condomínios residenciais de Brasília que agora “encomendas pequenas” serão deixadas na portaria, apesar dos 15 reais que os Correios tomam dos clientes para entregá-las em casa. Já a concorrência privada continua tratando bem a clientela que a sustenta.

Viajando na maionese
A deputada Erika Kokay (DF) foi às redes sociais materializar a fantasia de opositores de que até o aquecimento global é culpa do presidente. Para a petista, os 43 graus de ontem “é o apocalipse do Bolsonaro”.

Sem obrigação
Segundo o governo da Bahia, a Lei Aldir Blanc obriga peças culturais financiadas com verba pública a fazer publicidade do governo como “comprovação da aplicação do recurso”. E diz que pessoas beneficiadas com o auxílio emergencial da Cultura não precisam fazer a propaganda.

O quadro melhora
O Ipea, uma das fontes prediletas dos “profetas” do desmatamento da floresta amazônica, reviu ontem a previsão de queda do PIB brasileiro de 6% para 5%. Metade da previsão catastrófica de 10% do início da crise.

Vale tudo
A disputa pela prefeitura de São Paulo está pegando fogo. Segundo o vereador Fernando Holiday, o candidato do Psol, Guilherme Boulos (foto), vai criar o StalinBnB, um “app que encontra propriedades para invadir”.

Jornalista assassinado
Completa dois anos hoje a última vez que o jornalista Jamal Khashoggi foi visto com vida ao entrar no consulado saudita, em Istambul (Turquia). Ele foi assassinado pelo governo da Arábia Saudita.

Pensando bem...
...muitos ex-aliados já sentem nas pesquisas a falta que um Bolsonaro faz.

Poder sem pudor

Nada de discurso
O governador paraibano Ernane Satyro tinha horror a discursos e resistia à tortura de um falatório. Certa vez, foi à posse solene de um sindicato porque prometeram que não haveria discursos, mas, na hora agá, o presidente empossado sacou um calhamaço.

Era o seu “improviso”. Num golpe rápido, Satyro tomou a papelada das mãos do sindicalista e despachou: “Deixa que eu leio em casa.” E encerrou a solenidade.

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