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Cláudio Humberto

Cláudio Humberto

Colunista

Cláudio Humberto

Coligação é retrocesso histórico para o Brasil

| 13/08/2021, 10:15 10:15 h | Atualizado em 13/08/2021, 10:16

Só pode esperar uma “coerência” da maioria do Congresso: eles apenas aprovarão leis eleitorais que lhes permitam reeleger-se sempre. Foi por isso que os deputados de todas as tendências, da direita à esquerda, ressuscitaram coligações partidárias sem o menor pudor. E mandaram às favas a própria decisão de reduzir espaço para partidinhos de aluguel que servem para drenar dinheiro público para o bolso dos controladores.

Novo frankenstein
Achando pouco, o Congresso aprovou o frankenstein “federação de partidos”, que estende a coligação eleitoral pelo prazo de 4 anos.

Com o rabo preso
A “federação” permitirá aos grandes partidos “prender o rabo” dos nanicos que precisaram da aliança para não desaparecerem.

Barreira no lixo
Além da decisão atrasada de ressuscitar as coligações, o Congresso desfez sua própria decisão de reforçar a “cláusula de barreira”.

Dinheiro, eis a questão
Os “nanicos” estarão na rachadinha do fundão eleitoral (no caso das coligações) e do fundo partidário (nas federações). Só pensam nisso.

Barros surpreendeu
a CPI, que “acusou o golpe”
Já no sexto mandato de deputado federal, o experiente líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), acabou por surpreender a maioria oposicionista na CPI da Pandemia. Isso ficou claro quando os senadores “acusaram o golpe” e simplesmente se recusavam a ouvir o que ele tinha a dizer. Mesmo quando tentou mostrar que o depoimento prestado pelo deputado Luiz Miranda (DEM-DF) à Polícia Federal, sobre seu encontro com o presidente Jair Bolsonaro, foi bem diferente daquele levado à CPI.

Provocação inútil
Barros cometeu o erro de criticar o comportamento dos oposicionistas na CPI, oferecendo-lhes o pretexto que queriam para “crescer”.

Desafio de provar
Resta à CPI o desafio de provar suas suspeitas e acusações reiteradas contra Ricardo Barros. Ou será mais um tiro n’água.

Cartas na mesa
Após abandonar temas como o risível “gabinete paralelo”, a CPI ainda não mostrou prova, nem testemunhal, das alegações contra o deputado.

Tripudiou
Ricardo Barros chegou a agradecer ironicamente o deputado Luiz Miranda por haver explicado, fora da CPI, inclusive à Polícia Federal, o que “realmente ocorreu” durante seu encontro com Bolsonaro.

Grande retrocesso
Enquanto a CPI distraía a turma, a Câmara aprovava um enorme retrocesso: a volta das coligações sob a denominação de “federação de partidos”. Tudo para ajudar partidinhos de aluguel. Desse modo, a Câmara deu um drible na cláusula de barreira, que ela mesma criou.

Regras reiteradas
A Câmara também aprovou ontem a medida provisória de Bolsonaro que renova alterações nas regras trabalhistas e estende o programa que permite reduzir salários e jornada em troca de estabilidade no emprego.

Notícias de política
Dois dias após almoçarem, o ministro Alexandre de Moraes (STF, foto) abriu mais um inquérito contra Jair Bolsonaro e Rodrigo Maia encontrou o que fazer no baixo clero: será o 8º vice-líder da oposição.

Quem é do ramo
Especialista em criptografia, Amílcar Brunazo lamentou rejeição da PEC do voto impresso. Segundo ele, o problema não é saber se houve fraude. “Não dá para auditar o sistema. Se houve fraude, não vai descobrir”, diz.

Negacionistas ignoram
Média de mortes no menor patamar desde janeiro, média de casos é a menor em 10 meses, mais de 70% dos adultos vacinados e 160 milhões de doses aplicadas, mas o clima é de “o pior momento da pandemia”.

Imunização global
O Our World in Data registra 16% da população mundial totalmente imunizada contra a covid-19. São aplicadas 36,6 milhões de doses por dia, em média, em todo o planeta. Total: 4,6 bilhões de vacinas.

Investimento na berlinda
Presidente da CNI, Robson Andrade (foto) prevê aumento da tributação total de investimentos de 34% para 39,6% se a reforma do Imposto de Renda for aprovada como está no relatório final. “É um projeto inviável”, disse.

Poder sem pudor

Santa inspiração
Deus não ajudou o governador catarinense Luiz Henrique (PMDB) naquele dia de 2004: ao lado do autor, ex-ministro Rafael Grecca, exibia orgulhoso às freiras de Nova Trento o projeto de construção do santuário de Madre Paulina.
Uma das freiras achou-o “carnavalesco” e outra sacramentou: “É incompatível com os ensinamentos da fundadora da Ordem do Sagrado Coração de Jesus...”
Construíram um mais simples, sem dinheiro dos contribuintes.

Pensando bem...
... é difícil para qualquer CPI que busca apenas confirmar as próprias impressões encontrar a verdade.

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