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Claudia Matarazzo

Claudia Matarazzo

Colunista

Claudia Matarazzo

Arrogância ou ignorância? Perigo mesmo!

Humildade e empatia são muito mais desejáveis do que essa arrogância ignorante

| 25/08/2022, 10:56 h | Atualizado em 25/08/2022, 11:52

A arrogância parece ter virado uma praga nacional. Ou mundial, porque não é apenas aqui que vemos as pessoas “causando” por se acharem.

Os exemplos pululam – e os casos são de arrepiar. Alguns até seriam engraçados, não fossem as tragédias que já vimos resultar dessa combinação de comportamento, tão contagioso quanto repugnante. 

Começa com coisas bobas que parecem querelas familiares, como uma amiga que exigiu da outra que estava casando a filha que a sua própria filha fosse convidada senão – ameaçou a fofa – ela própria não iria. 

A pobre mãe de noiva me consultou arrasada dizendo que a filha em questão nem conhecia a noiva e que o casamento era pequeno. Respondi que dissesse à megera, na lata, que então seria melhor ela não ir. Afinal, ninguém precisa de amigos assim. Mas isso não é nada… 

Tem também o caso da noiva que fez uma lista de presentes e, ao  ganhar um jogo de mesa bordado pela própria amiga com as iniciais do casal, devolveu o presente alegando que não tinha gostado e que, além do mais, “não estava na lista”. Oi? OI?!?!? Acreditem, esse caso ocorreu na dita educada Inglaterra e saiu nos jornais europeus.

Ainda no quesito presentes, há variações sobre o tema: há as que cobram o presente de aniversário antes mesmo da data, os que já estipulam valor de presente de casamento na lista/site (eu vi, ninguém me contou) e as que, formam grupos de madrinhas no WhatsApp sem sequer avisar que serão convidadas, e já “distribuem” (por mensagem, imperativamente) para cada uma qual o presente esperado/desejado/imposto…

Megalomania – Além desse tipo de atitude em que a pessoa acha que pode falar e exigir sem limites, há uma megalomania tomando conta das almas incautas e ignorantes, e que tem a ver com a pandemia de arrogância de que falo aqui.

Todos – homens, mulheres e principalmente os mais jovens – acham que qualquer celebração, festa ou reunião, obrigatoriamente precisam não apenas “ter” muita coisa, mas também mostrar que têm. Há uma necessidade constante de ostentar novidades, oferecer distrações “diferentonas” (e muitas vezes tão inúteis quanto grotescas) e “cansar” a beleza dos convidados presentes.

Exagero? Então leia essa: a festa é de 15 anos e as mães das “madrinhas” e padrinhos em questão estão de cabelo em pé pois não apenas têm a despesa da roupa especial para dançar a valsa  como a mãe da aniversariante inventou nada menos que 5 coreografias com figurinos diferentes – e ainda marca e desmarca ensaios enlouquecendo a agenda da galera…

Pode isso? Uma coisa é a tradição de uma valsa, outra, muito diferente, é montar um show às custas do  tempo e dinheiro dos pobres “eleitos”, que ficam com vergonha de recusar para não incorrer em desfeita. Não é. 

Há que se dar um passo atrás. Humildade e empatia são muito mais desejáveis e eficientes do que essa arrogância ignorante. 

A mesma, que convenceu uma população, há décadas atrás, de que eram melhores por serem loiros de olhos azuis.

E acabou mergulhando o mundo em uma das guerras mais vergonhosas da história moderna.

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