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AT em Família

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Colunista

Redação jornal A Tribuna

Homens em busca da mandíbula perfeita

| 24/11/2020, 19:33 h | Atualizado em 24/11/2020, 19:52

O rosto quadrado na medida certa, promovido pela mandíbula marcada, garante maior harmonia aos traços dos homens e, de quebra, confere uma aparência mais jovial.

Esse estilo de beleza masculina virou tendência e pode ser alcançado com procedimentos minimamente invasivos, como preenchimento de ácido hialurônico, bioestimuladores e outras tecnologias.

Os resultados são tão elogiados que até celebridades – como o DJ Alok – buscaram ajuda para realçar os traços mais masculinos.

Imagem ilustrativa da imagem Homens em busca da mandíbula perfeita
O DJ Alok está entre as celebridades que fizeram uso do procedimento |  Foto: Divulgação

Para conseguir o efeito jovial desejado, o doutor em ciências da saúde com pós em harmonização orofacial Moysés Netto aponta que podem ser trabalhados o músculo do ângulo da mandíbula, a maçã do rosto, o queixo e os lábios.

“É como se o traçado do rosto mais bem definido e marcado evidenciasse uma característica de pessoas mais descoladas, com maior iniciativa e mais bem resolvidas”, avalia Moysés.

A médica Julianne Wagmacker explica que os procedimentos melhoram o contorno facial tanto dos homens quanto das mulheres. Neles dando um ar mais masculinizado e nelas deixando mais suave.

“Podemos associar tratamentos com equipamentos aos produtos injetáveis. Por exemplo, usando ultraformer, para melhorar a flacidez, e preenchedores com ácido hialurônico, para dar volume e projetar o arco da mandíbula.”

O propósito dos procedimentos é realçar os traços, e não modificar. O farmacêutico esteta César de Alencar alerta que é preciso “dosar o preenchimento para não colocar muito de uma vez e depois o paciente não gostar, pois pode gerar uma crise de identidade”.

A seleção adequada do profissional evita frustrações. De qualquer modo, o efeito do ácido é temporário e há ainda um “antídoto” para casos de insatisfação.

Os tratamentos minimamente invasivos são opção para quem busca mais efeitos estéticos, embora também promovam melhorias funcionais em alguns casos.

Entretanto, a cirurgiã bucomaxilofacial Thaiz Arrabal observa que muitos pacientes com queixo pequeno recorrem a procedimentos que nem sempre surtem efeito sendo que para eles o indicado é a cirurgia.

“Muitas pessoas procuram o procedimento apenas por estética, mas depois notam a melhoria na funcionalidade. Elas respiram melhor, param de roçar, não ficam com o rosto congestionado e nem com dor, entre outras melhorias.”


“Resultado bem natural”


Imagem ilustrativa da imagem Homens em busca da mandíbula perfeita
Warley fez o preenchimento de mandíbula para destacar seus traços naturais e está satisfeito com o resultado |  Foto: Acervo pessoal

O desejo de ter uma mandíbula mais marcada fez com que o empresário Warley Schulz, de 29 anos, recorresse ao preenchimento com ácido hialurônico.

“O resultado ficou incrível e natural, como eu queria. Agora não consigo mais ficar sem! Não senti dor nenhuma nem na hora nem depois. Foi muito tranquilo”, avalia.

O jovem salienta que a naturalidade do tratamento impactou o visual sem deixar efeito artificial.

“Muita gente percebe que eu fiz algo. Só quem convive comigo no dia a dia que notou mudança, mas sabe que minha aparência está melhor, mas não sabe o que mudou”, conta Warley.


“Efeito desejado”


Imagem ilustrativa da imagem Homens em busca da mandíbula perfeita
O educador físico Jhonatan Sangi, 28 anos, fez o preenchimento de mandíbula |  Foto: Acervo pessoal

Há três meses, o educador físico Jhonatan Sangi, 28 anos, fez o preenchimento de mandíbula para destacar seus traços.

“Sempre achei bonita a mandíbula mais marcada. Fiquei bem feliz com o resultado natural”, afirma.

“Acredito que procedimentos têm de favorecer nossos traços sem ficar evidente que foi feito algum trabalho. Recebi elogios de que estou mais bonito, mas ninguém sabe apontar o que mudou.”

O jovem atribui a satisfação à competência e a confiança no profissional que realiza o procedimento para garantir que terá o efeito desejado.


Saiba mais


Meta é dar volume à região

  • O preenchimento com ácido hialurônico é indicado para volumizar a região da mandíbula e do queixo. O ácido é uma substância que já existe no organismo e que começa a ser degradado com o envelhecimento. Por isso, o efeito do preenchimento não é permanente; dura de um a dois anos.

  • O volume pode ser trabalhado no masseter (músculo do ângulo da mandíbula), no malar (maçã do rosto), no mento (queixo) e nos lábios.

  • É importante evitar exageros para não correr o risco de alterar muito a feição e não conseguir se identificar mais com o próprio rosto, o que cria uma crise de identidade.

  • Se apesar das ponderações do profissional, o paciente insistir em ter um volume grande e depois se arrepender, há um tipo de “antídoto” que pode ser aplicado. É uma substância que acelera a degradação do ácido hialurônico.

Combate à flacidez

  • A flacidez da pele também interfere na aparência na mandíbula, por isso podem ser indicados procedimentos que ajudam a dar firmeza, como aplicação de bioestimuladores, ultraformer e outras tecnologias.

  • A firmeza na região é importante para delinear a face, proporcionando uma aparência mais jovem.

  • Os procedimentos para flacidez podem ser feitos individualmente, mas pode ser indicado associar ao preenchimento para obter resultados mais significativos.

Cirurgia

  • É indicada especialmente quando há alteração no posicionamento e no tamanho do maxilar, pois, além da estética, interfere na qualidade de vida do paciente. Após o procedimento, pacientes sentem melhora na respiração e no sono, deixam de roncar, não ficam mais com a face congestionada e acertam a mastigação.

  • Há três linhas de tratamento: a cirurgia ortognática para reposicionar o maxilar, o enxerto ósseo e o implante de resina porex.

  • É uma cirurgia de porte médio, com recuperação completa entre 15 dias e um mês. Por ter impacto na saúde, geralmente é oferecida pelo SUS ou coberta por planos de saúde.

Fonte: Especialistas entrevistados.

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