Saiba porque animais domésticos não são permitidos nos parques estaduais
Parques são áreas de preservação ambiental e de proteção de espécies nativas
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Os parques ambientais do Espírito Santo são áreas de conservação e proteção de espécies nativas. Sob administração do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), esses parques possuem características naturais e históricas que são de grande relevância para o estado, além de ajudarem no controle de pragas e na melhora da qualidade do ar. Por isso, é importante tomar alguns cuidados para fazer o uso correto deles.
A presença de animais domésticos nos parques estaduais pode causar uma série de desequilíbrios ambientais nessas regiões. Isso porque cães e gatos, por instinto, podem caçar pequenos mamíferos e aves, prejudicando populações nativas ou ameaçadas. Isso, além de ser prejudicial à natureza, pode facilitar a transmissão de doenças, trazendo problemas para a saúde dos animais e das pessoas.
A introdução de espécies domésticas, nativas ou exóticas nos parques, sem a devida autorização, é proibida pela Lei Estadual nº 10.094/2013. A exceção é para casos de necessidade de cão-guia (Lei Federal nº 11.126, de 2005) ou em alguma regulamentação específica. Além disso, o abandono de animais nessas áreas é considerado crime de maus-tratos pela Lei Federal de Crimes Ambientais, podendo resultar em penalidades.
Para evitar qualquer problema, a coordenadora de Gestão de Unidades de Conservação do Iema, Joseany Trarbach, reforça que é importante respeitar as regras de conservação de cada parque. Além disso, é fundamental manter os cuidados com a saúde dos animais domésticos e evitar soltá-los em áreas de preservação ambiental.
* Estagiária sob a orientação de Weslei Radavelli
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