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Cidades

Remédio para câncer de tireoide terá cobertura obrigatória de planos de saúde

O medicamento foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2016 para o tratamento de diversos tipos de carcinoma


Imagem ilustrativa da imagem Remédio para câncer de tireoide terá cobertura obrigatória de planos de saúde
O medicamento foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2016 para o tratamento de carcinoma papilífero, carcinoma folicular ou carcinoma de célula de Hürthle |  Foto: Canva

Uma nova droga contra câncer de tireoide acaba de ser incorporada no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que indica quais tratamentos devem ter cobertura obrigatória pelos planos de saúde.

A droga, chamada Lenvima (mesilato de lenvatinibe), é indicada para o tratamento de alguns tipos de câncer de tireoide em pacientes que já passaram pela radioterapia, mas não tiveram sucesso no combate à doença.

O medicamento foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2016 para o tratamento de carcinoma papilífero, carcinoma folicular ou carcinoma de célula de Hürthle.

Na reunião extraordinária, realizada na última sexta-feira (26), a diretoria colegiada da ANS aprovou a incorporação do Lenvima ao rol de procedimentos e eventos de saúde. A tecnologia terá a sua cobertura obrigatória pelos planos de saúde a partir do dia 3 de julho, quando a norma entrará em vigor.

Em nota, o diretor de normas e habilitação de produtos da ANS, Alexandre Fioranelli, afirmou que o rol representa uma conquista para os beneficiários e para a sustentabilidade do setor.

"As tecnologias passam por um processo que inclui a ampla participação social e criteriosa análise técnica da agência (...). Com essa nova atualização, pacientes oncológicos poderão contar com mais uma opção de tratamento para tumores de tireoide, considerados os mais comuns em se tratando da região da cabeça e pescoço."

O câncer de tireoide afeta três vezes mais mulheres do que homens, sendo a quinta principal causa de câncer do tipo não melanoma neste grupo, com uma incidência estimada de 14 mil novos casos no triênio 2023 a 2025.

De acordo com estimativas do Inca (Instituto Nacional do Câncer), a estimativa é que sejam registrados 49,8 mil novos casos de câncer de tireoide nos próximos três anos. O risco aproximado é de 7,68 casos a cada 100 mil habitantes, mas a taxa pode variar de acordo com a região do país. No Sudeste, é o terceiro tipo de câncer mais frequente (16,53 por 100 mil).

O principal tratamento indicado para o câncer de tireoide é a cirurgia, a iodoterapia e a terapia hormonal. Raramente existe a indicação de radio ou quimioterapia. Nos pacientes em que a cirurgia ou a radioterapia não funcionaram, há a indicação do uso de terapia-alvo.

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Existem três medicamentos já aprovados para outros tipos de câncer e que podem ter bons resultados no tratamento de tumores de tireoide, além do mesilato de lenvatinibe: sunitinibe, sorafenibe e panzopanibe, sendo este último indicado principalmente para o tratamento de carcinomas de células renais.

De acordo com a ANS, a sugestão de incorporação do mesilato de lenvatinibe foi submetida diretamente à agência, que analisou o pedido e o submeteu à aprovação da diretoria. Esta é a terceira atualização do rol neste ano, de acordo com a entidade.

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