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Cidades

Publicitária muda de vida com artes de barro no ES

Gracinha Sabadini, que é publicitária e veio do Rio para Cachoeiro, se firmou no mercado das artes com bonecos de artistas em argila


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Imagem ilustrativa da imagem Publicitária muda de vida com artes de barro no ES
Gracinha Sabadini conquistou espaço no mercado das artes com as peças rotundas que produz de artistas |  Foto: Alessandro De Paula

Maria da Graça Sabadini, ou simplesmente Gracinha Sabadini, de 66 anos, nasceu no Rio de Janeiro, formou-se em Publicidade e Propaganda e viu sua vida mudar há quatro décadas, quando casou e se mudou com o marido para Burarama, distrito de Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado, onde começou fazer bonecos de barro.  

Sem ter chance de iniciar a carreira na área de formação na zona rural, ela resolveu colocar sua criatividade em prática de outra forma, usando material que encontrava em abundância na região.

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Quarenta anos depois, a publicitária conquistou espaço e se firmou no mercado das artes com as peças rotundas, obras gordas, que produz ao retratar artistas. 

“Recebo encomendas dos personagens ilustres de Cachoeiro. Todas são especiais, mas Rubem Braga (escritor cachoeirense) é campeão. Ele foi o primeiro da minha linha de personalizados, que abriu caminhos para outros. Faço também figuras maternais, santinhas, figuras folclóricas ou figuras infantis”, explicou a artesã.

A tinta usada para colorir também é feita à base de terra, segundo ela. “As personagens gordas não foram uma escolha, embora tenha me apaixonado e decidido torná-las uma marca registrada”, disse, detalhando o processo de produção da tinta à base de terra.

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Acaso

“Após coar o material, ficava uma argila. Resolvi fazer uns bonequinhos, mas o material era tão úmido que a partir de um certo ponto era impossível continuar a moldá-lo. Deixei num canto na expectativa de que secasse um pouco para continuar o trabalho no dia seguinte. Para a minha surpresa, a peça se achatou, os pés ficaram evidentes e o pescoço desapareceu. Ali sabia que tinha encontrado o formato ideal. Então, o acaso me entregou de bandeja como deveria fazer os personagens”. 

Sobre a adaptação em um ambiente rural, ela conta que não houve dificuldade. “Eu me ajustei rápido e logo a casa estava cheia de crianças. Não deu tempo nem para ter depressão”, disse. 

Gracinha Sabadini disse que é difícil usar uma palavra para defini-la, mas que a melhor talvez seja camaleônica. 

“Eu me ajustei perfeitamente numa realidade completamente fora da minha, num período da vida em que ainda era muito nova e poderia não me sentir segura”.

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