X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Cidades

Pilotos de avião aprovam greve a partir desta segunda-feira

Paralisação de pilotos, copilotos e comissários de bordo será feita em vários aeroportos do País


Os aeronautas aprovaram nesta quinta-feira (15), por unanimidade, greve por tempo indeterminado a partir de segunda-feira (19).

Segundo deliberação do Sindicato Nacional dos Aeronautas, a paralisação de pilotos, copilotos e comissários de bordo será entre 6h e 8h nos aeroportos de Congonhas (São Paulo), Guarulhos, Galeão, Santos Dumont (ambos no Rio), Viracopos (Campinas), Porto Alegre, Fortaleza, Brasília e Confins (Belo Horizonte).

Imagem ilustrativa da imagem Pilotos de avião aprovam greve a partir desta segunda-feira
Decolagens serão suspensas entre 6h e 8h |  Foto: Divulgação/Freepik

A orientação é para que eles suspendam as decolagens nesse horário, exceto nos casos de transporte de órgãos para transplante, vacinas ou com enfermos a bordo.

O Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias) e as companhias Gol e Latam foram procurados nesta tarde, mas ainda não responderam. A Azul disse que não vai comentar.

Os aeronautas cobram das empresas aéreas a recomposição salarial pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e ganho real (acima da inflação) de 5%. Nas cláusulas sociais, pedem a manutenção da convenção coletiva da categoria e a definição de horários de veto para alterações em folgas.

Os tripulantes dizem que as empresas apresentaram proposta sem ganho real e com cláusulas que pioravam as condições de trabalho. No dia 25 de novembro, 90% dos 7.000 aeronautas que participaram de uma assembleia votaram pela rejeição da proposta.

Outra tentativa de acordo foi feita no início de novembro, mas novamente a negociação não avançou. As companhias aéreas ofereceram o reajuste pelo INPC em todos os itens econômicos, como salário e benefício, exceto nas diárias internacionais.

O SNA diz que manterá a greve até que as empresas aéreas respondam sobre as reivindicações. "A negociação viu-se frustrada, e a greve, que é o único instrumento de luta dos trabalhadores, tornou-se necessária", diz o sindicato, em manual de greve distribuído ao fim da assembleia.

O setor aéreo foi um dos mais afetados no período mais agudo da pandemia de covid-19, quando as viagens ficaram praticamente paralisadas. Quando o tráfego voltou, ainda foi prejudicado por diferentes regras entre os países e o aumento de custos.

No decorrer das negociações com as áreas, o sindicato que representa a tripulação elaborou uma análise econômica das três empresas. Na avaliação da entidade, os números -que mostram aumento na demanda doméstica e nas receitas- demonstram a capacidade de as empresas melhorarem os termos da negociação.

O Sindicato dos Aeroviários, que representa a equipe de solo nos aeroportos, também está em negociação com as empresas e deu início à votação da proposta apresentada na última semana por Gol e Azul. A expectativa é que a votação seja concluída na próxima semana.

O Snea propôs o reajuste dos salários, vale-refeição, vale-alimentação e demais benefícios monetários em 5,97%, equivalente ao INPC. Entre as cláusulas sociais há o direito combinar, mensalmente, uma folga aos sábados ou às segundas-feiras para haver emenda com o domingo.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: