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Cidades

Novas terapias para ajudar a tratar queda de cabelo

Uso de laser, associação de medicamentos e aplicação de produtos diretamente no couro cabeludo estão entre as novidades


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A preocupação com a calvície (alopecia androgenética), além de outros problemas que causam a perda de cabelo, é um drama recorrente, tanto para os homens, que são os mais afetados pelo transtorno genético, quanto para as mulheres.

Imagem ilustrativa da imagem Novas terapias para ajudar a tratar queda de cabelo
A dermatologista Christina Drummond diz ser fundamental descobrir a causa para tratar a queda de cabelo |  Foto: Marcela Sampaio/Divulgação

Especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, com formação em Tricologia Médica, a médica dermatologista Christina Drummond aponta que têm surgido cada vez mais terapias para o tratamento desses transtornos, inclusive no Espírito Santo. 

“No último curso que participei foi muito falado sobre as terapias para tratar a alopecia androgenética, dando ênfase para o uso de antiandrógenos (bloqueador de testosterona), em associação com o medicamento minoxidil oral e em conjunto com terapias injetáveis no couro cabeludo”, relata.

A  consulta para avaliar o que está causando a queda de cabelo é essencial, segundo Christina. “Através do exame específico, consigo observar alterações no couro cabeludo e nos fios e, em conjunto com exames laboratoriais, é possível obter o diagnóstico correto e instituir um tratamento adequado”. 

Outra técnica que chegou ao Brasil em 2021 e também pode ser encontrada em solos capixabas é o laser de Thulium, cita a dermatologista Karina Mazzini, também especialista pela Sociedade Brasileira de Dermatologia. 

“É um tratamento em que o paciente pode voltar para a sua rotina logo depois, não precisa ficar de repouso. Além disso, é possível perceber que, com três sessões, já temos uma melhora significativa. É um tratamento que não dói, não perfura, e o resultado aparece”. 

De acordo com a médica, os tratamentos podem ser indicados para   queda de cabelo provocada por diferentes causas.  

“O que muda é o protocolo, ou seja, os medicamentos que serão utilizados e também o número de sessões necessárias. Eu percebi, por exemplo, que as quedas causadas pela covid podem ser resolvidas em três sessões”. 

A médica Juliana Amancio, especialista em Tratamentos Estéticos, ressalta outras terapias que ajudam a tratar a calvície. 

“Temos a microinfusão medicamentosa percutânea, o microagulhamento robótico a laser, a ledterapia. Cada tratamento é proposto de acordo com a resposta de cada paciente”, listou.


SAIBA MAIS


Alopecia androgenética

  • Alopecia é uma condição em que ocorre repentina perda de cabelo do couro cabeludo ou de qualquer outra região do corpo.
  • Já a Alopecia Androgenética, conhecida também como calvície, é a forma de queda de cabelo geneticamente determinada mais comum em homens.

Atendimento especializado

  • Existem vários tipos de queda de cabelo. 
  • É importante consultar o dermatologista para receber o tratamento adequado e não deixar  evoluir para uma perda de cabelo irreversível.

Novas terapias

  • Novas técnicas estão sendo usadas para tratar os variados tipos de causas de queda de cabelo.
  • A Associação de medicamentos está sendo cada vez mais indicada para tratar a alopecia androgenética. 
  • Está em alta o uso de antiandrógenos, como finasterida ou dutasterida, em associação com o minoxidil oral e com terapias injetáveis no couro cabeludo. 
  • A bicalutamida oral e a clascoterona para uso tópico também são novos medicamentos utilizados para a alopecia androgenética.
  • O uso do finasterida em gel lipossomado foi relatado pela médica Antonella Tost, referência mundial em tricologia médica, área da dermatologia que cuida dos problemas dos cabelos e do couro cabeludo. O medicamento ainda não tem estudo de eficácia no Brasil.
  • O uso de toxina botulínica  para estímulo capilar e para hiperidrose (excesso de transpiração) no couro cabeludo está em fase de estudo.
  • O uso de fios de PDO no couro cabeludo também está em estudo. Vem sendo testado para o estímulo do colágeno e melhora da ancoragem dos folículos, mas ainda não é indicado.
  • O transplante capilar FUE é uma técnica  que consiste em retirar os fios de cabelo da área doadora do paciente e reimplantá-los fio a fio nas unidades foliculares.   
  • O laser Erbium vem sendo aplicado para crescimento capilar. Os estudos científicos apresentados demonstram a ação benéfica do laser, que ativa as papilas dérmicas, aumenta o fluxo sanguíneo e abre os microcanais no couro cabeludo.
  • O MMP é a microinfusão de medicamentos na pele do couro cabeludo. É realizado através de um aparelho que realiza microperfurações superficiais, ao mesmo tempo em que é injetado o medicamento específico para o tipo de queda capilar. É indicado para a maioria dos tipos de queda de cabelo.
  • A terapia Regenerativa com plasma rico em plaqueta é feito a partir da coleta e centrifugação do sangue do paciente. Depois, é extraído o plasma, rico em plaquetas e injetado no local do afinamento do couro cabeludo. É mais indicado para o tratamento da alopecia androgenética.
  • O microagulhamento robótico a laser é realizado uma vez ao mês e estimula a área para crescimento de novos fios com folículos viáveis.
  • A LEDterapia melhora a microcirculação local, aumenta a oxigenação e os nutrientes com ação anti-inflamatória.
  • O laser de thulium chegou ao Brasil em 2021 e é um tratamento que penetra dentro do folículo  e estimula o crescimento capilar, além de fortalecer o cabelo.

Contraindicação

  • Os tratamentos são contraindicados para mulheres grávidas ou pacientes que possuem alergia aos componentes dos medicamentos.

Causas da queda de cabelo

  • Além da alopecia androgenética, existem mais tipos de alopecia que causam a queda de cabelo, como doenças infecciosas ou inflamatórias, como covid e dengue; excesso de estresse; alterações hormonais e anemia.
  • Os tratamentos  podem ser utilizados em todos os tipos de  causas. O que muda, segundo os especialistas, é o protocolo, como os medicamentos e o número de sessões.

Fonte: Especialistas citadas.

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