“Não estamos 100%”, diz coordenadora em Aracruz
Segundo a coordenadora, aos poucos os alunos tentam voltar à normalidade, mas não estão 100% recuperados do pânico.
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Quatro meses após o dia que ficou marcado para sempre na vida de quem sobreviveu ao massacre nas escolas de Aracruz, o clima nas unidades de ensino ainda é de muita tristeza.
A situação piora quando casos como o de São Paulo acontecem. “Esse ataque me fez relembrar aquele dia de terror que vivemos. A gente fica lembrando tudo”, disse a coordenadora do turno matutino da Escola Estadual Primo Bitti, Simone Barbosa.
Em novembro de 2022, um adolescente de 16 anos entrou em duas escolas, em Aracruz, e matou quatro pessoas. Segundo a coordenadora, aos poucos os alunos tentam voltar à normalidade, mas não estão 100% recuperados do pânico.
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“A gente tenta voltar à normalidade, só que nosso emocional não está 100%, mas a gente tem de continuar trabalhando e eles estudando”.
Simone disse ainda que a escola vem tendo todo apoio da polícia no que diz respeito à segurança na escola. “Eles sempre fazem rondas, sempre estão por aqui. No dia de uma fake news em relação a nós, por exemplo, ficaram o tempo todo nos dando apoio”, disse.
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