X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Cidades

Invasão a escolas: especialistas afirmam que pais precisam identificar sinais

Discurso de ódio, de indiferença e falta de empatia estão entre os sinais de risco


Ouvir

Escute essa reportagem

Ameaças de massacres em escolas têm preocupado pais, estudantes e professores.  Portanto, atenção aos sinais: eles podem indicar que algo está sendo tramado.  

Fernanda Mappa, psiquiatra infantil, destaca que os pais exercem uma importância que eles não imaginam, sendo modelos para seus filhos. “Exercitar a tolerância é necessário e indispensável, mas é necessário também que na relação de parentalidade, a hierarquia seja respeitada”. 

Ela também diz que os pais devem ficar atentos a comentários intolerantes, discriminatórios. Mas, segundo ela, uma conduta muito comum entre os jovens, são vários perfis, um aberto para todos, incluindo a família e outros fechados em que disseminam suas ideias sem que os pais sequer saibam.

Ela observa que as piadas ou comentários entre os amigos são sempre um alerta. “Estar próximo de seus filhos em momentos de confraternização, lazer, ida e vinda de 'rolês' é fundamental". 

Além disso, manter contato estreito com a escola onde muitas vezes surgem essas discussões e saber como se dão as participações do filho também é algo a ser feito. 

A médica psiquiatra Letícia Mameri também manda um recado aos pais. “Com certeza, precisamos ficar sempre atentos aos filhos e intervir sempre que necessário, afinal, somos responsáveis legais pelos menores de idade”.

Ao apontar sinais, ela citou o discurso de ódio, de indiferença e uma falta de empatia absurda.

No mesmo sentido, a pesquisadora Michele Prado diz que é importante que pais e professores fiquem atentos, principalmente às falas desses jovens. 

“Se eles começam a fazer comentários que excluem outros grupos, se ele começa a achar que mulheres são inimigas, judeus são inimigos, que negros estão de 'mimimi', é preciso ter atenção maior para trazer esses jovens de volta para o campo democrático”.

Sinais de radicalização

Intolerância religiosa e racismo

1) Conteúdos secretos

Entre os sinais  que  podem indicar uma radicalização ou problemas com conteúdos extremistas, está o tempo dedicado à internet e o uso de vários perfis diferentes nas redes sociais (fechados e outros abertos).

Além disso, segredos  sobre com quem  estiveram conversando online e  sites que visitam também podem ser observados.  

Apesar disso ser  comum  entre  os adolescentes, pode acender um alerta se somado a outros sinais.

2) Visões extremas

Uma mudança de expressar visões moderadas para seguir exibições mais extremas.

Uma repentina convicção de que sua religião, cultura ou crenças estão sob ameaça e são tratadas injustamente. Para esses jovens,  a única solução para essa ameaça é a violência ou a guerra.

3) Exclusão

Exibição de pontos de vista intolerantes para pessoas de outras raças, religiões ou crenças políticas.

É importante que  pais e professores fiquem atentos, principalmente às falas desses jovens. 

Se eles começam a fazer comentários  que excluem outros grupos, se ele começa a achar que mulheres são inimigas, judeus são inimigos, que  negros estão de “mimimi”, é preciso ter atenção maior.

4) Indiferença

Além de Discursos de ódio, indiferença e uma falta de empatia também podem indicar problemas e necessidade da busca de ajuda. 

5) Sem aceitação

Falta de sentimento de pertencer ou uma necessidade desesperada de encontrar aceitação dentro de um grupo.

Fonte: especialistas consultados. 

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: