Governo prevê construção de mais 150 mil moradias populares em 2025
Esse é o número de imóveis do Minha Casa, Minha Vida que o governo quer contratar em 2025, para quem ganha até R$ 2.850
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O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia contratar mais 150 mil unidades subsidiadas do faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida, que contempla famílias com renda de até R$ 2.850 mensais. A previsão é que a seleção ocorra em 2025.
A meta do governo é contratar 500 mil unidades nesta modalidade até o fim de 2026. Dessas, já foram fechadas cerca de 85 mil. As informações são da Folha de S. Paulo.
A proposta de Orçamento para 2025 reserva R$ 10,7 bilhões para aportes no Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), que banca boa parte das contratações subsidiadas do programa. O valor final ainda passará pelo Congresso.
Neste ano, o Executivo propôs destinar R$ 10,8 bilhões para o FAR, mas os parlamentares enxugaram o montante para R$ 9,4 bilhões. Na modalidade financiada, com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), o governo projetava inicialmente a contratação de 1,5 milhão de unidades até o fim do mandato de Lula.
A alta demanda, porém, já levou ao aumento do orçamento do FGTS para as linhas do programa, que devem superar as expectativas iniciais. Na estimativa do Ministério das Cidades, a contratação total do Minha Casa, Minha Vida pode alcançar a marca de 2,3 milhões a 2,5 milhões até o fim de 2026.
Classe média
As vendas de imóveis para a classe média perderam participação no mercado imobiliário em 2024. No primeiro semestre, a fatia desse segmento caiu de 62% para 58% quando comparada a igual período no ano passado, segundo dados da consultoria Brain.
A queda é resultado de um crescimento mais modesto nas vendas para a classe média em relação ao aumento expressivo no mercado de luxo e nos empreendimentos do Minha Casa, Minha Vida (MCMV).
No segmento da classe média, as vendas cresceram apenas 6%, passando de 117.796 unidades para 124.895 no País. O aumento é considerado baixo quando comparado ao mercado de luxo, que avançou 23%, chegando a 11.994 unidades, e aos imóveis do programa MCMV, que registraram alta de 26%, indo a 76.888. Os números são referentes apenas a imóveis novos.
Apesar do aumento no número de unidades vendidas no primeiro semestre, o valor geral de vendas (VGV) de empreendimentos lançados para a classe média vem caindo. Segundo estudo da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) e da Brain, no segundo trimestre de 2024, os projetos de médio padrão representaram 50% do VGV dos lançamentos imobiliários do mesmo período de 2023 no País. Esse percentual é inferior aos 60% registrados no período anterior.
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