Fãs capixabas em choque: "Marília era como um membro da família"
Fãs capixabas lamentaram a morte da cantora
A cantora Marília Mendonça por onde passava atraía milhares de fãs. No Espírito Santo, não era diferente e a morte da artista, aos 26 anos, em um acidente aéreo, na tarde desta sexta-feira (5), em Minas Gerais, deixou em choque os fãs capixabas.
A universitária Bianca Sousa, de 40 anos, não perdia um show de Marília Mendonça no Estado. "É como perder alguém da família da gente. É muito triste. Estou meio anestesiada. Tinha acabado de chegar na feira Exagerado, era 16h30. Na hora que me falaram, eu fui embora. Não tinha condições de ficar", revelou ela sobre o momento em que soube da morte da cantora.
A última vez que Bianca viu a cantora de perto foi em 2019 por pura coincidência. A moradora de Vila Velha viajou para Paris, na França, onde foi visitar o parque da Disney. A universitária conta que, na época, viu uma postagem da cantora também no parque.
"Eu e meu filho Robert, de 22 anos, rodamos a Disney toda atrás dela. Ela estava com um gorrinho de vaquinha e falei para o Robert 'vamos procurar que a gente vai achar' e conseguimos achar ela", disse Bianca.
Ela recorda que a cantora foi bastante carinhosa e atenciosa, perguntando se ela estava gostando das atrações do parque e de qual brinquedo havia gostado mais, além de tirar fotos com a capixaba.

Marília faria seu primeiro show no Estado após o início da pandemia em 1º de janeiro de 2022, em Guarapari. O auxiliar de laboratório Jeandro Golnçalves, 41 anos, já tinha comprado o dele. Esse seria mais um dos tantos shows que o capixaba iria assistir da cantora.
"Foi um choque. A gente não imaginava, a gente estava esperando ela em Guarapari. A gente estava esperando para ir se divertir", lamentou ele.
Jenadro lembra dos perrengues que já passou para ir atrás da artista. Um deles foi um show na divisa do Estado com a Bahia, na cidade de Mucuri. "A gente alugava van e rachava com a galera que gostava dela. A gente ia caçar o hotel dela. Praticamente, rastreava o celular dela", lembra.
"A gente é fã e fica na porta de hotel para pegar ela saindo de hotel .Às vezes, os seguranças dela gostavam de preservar muito ela e até evitava de deixar a gente chegar perto, mas, como ela era muito carinhoso com os fãs, já afastava os seguranças. O segurança pedia para tirar foto em grupo, mas ela deixava fazer foto sozinho. Ela era muito carismática, muito simpática com quem chegava perto dela. Não tinha essa de não me toque. Era do povo mesmo", afirma ele.

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