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Cidades

Estudos sobre riscos da recarga de carros e bicicletas elétricas em condomínios

Bombeiros participam da formulação de regras de segurança. Recomendação é analisar se o prédio comporta a demanda


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Imagem ilustrativa da imagem Estudos sobre riscos da recarga de carros e bicicletas elétricas em condomínios
Ponto de recarga de carros elétricos necessita de uma análise técnica especializada para uma instalação segura. |  Foto: Imagem Ilustrativa/Canva

Com o aumento do uso de carros e bicicletas elétricas, cresce a preocupação com a segurança na hora da recarga em condomínios. Por isso, o Corpo de Bombeiros (CBMES) está participando de estudos nacionais para definir diretrizes, já que não há norma específica sobre o tema.

Em nota, a corporação informou que tem acompanhado discussões sobre incêndios em veículos elétricos e participa do comitê da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Apesar de não haver casos registrados no Estado, o CBMES faz treinamentos e ações de prevenção.

Enquanto as normas não são publicadas, os Bombeiros orientam que as instalações sigam a NBR 17019, que trata da alimentação de veículos elétricos, e tenham responsável técnico com ART (Anotação de Responsabilidade Técnica).

Segundo o engenheiro eletricista, conselheiro e diretor administrativo do CREA-ES, Guido Agrizzi, a segurança começa antes da instalação. “O primeiro passo para quem pensa em ter um carro elétrico é procurar um engenheiro habilitado. É como fazer uma cirurgia: cada caso exige um diagnóstico individual”.

Segundo ele, só um profissional pode avaliar a capacidade da rede do prédio e elaborar um projeto adequado. Os problemas começam quando o morador adquire o carro antes de checar a infraestrutura do condomínio. “A pessoa compra o carro, não consulta ninguém e depois se vê obrigada a fazer uma gambiarra. Esse é o maior risco. O correto é buscar orientação antes.”

Nos condomínios, a recomendação é que cada morador arque com os custos de sua instalação, conectada ao seu medidor individual, conforme orientação do Sindicato Patronal de Condomínios e Administradoras de Condomínios do Espírito Santo (Sipces).

Gedaias Freire da Costa, presidente do Sipces, explica que o ideal seria que os moradores consultassem o síndico antes de adquirir o veículo.

“Acontece o contrário. A pessoa compra o carro e quer obrigar o condomínio a instalar um carregador. O correto é o morador apresentar um projeto elétrico com ART, assinado por engenheiro habilitado e seguindo as normas técnicas.”

Nos prédios antigos, a limitação de carga é um desafio. “Mesmo nos novos, é preciso saber qual a demanda disponível”, afirmou.

Saiba Mais 

Carregadores

O aumento no número de carros e bicicletas elétricas no Estado tem levado à necessidade de adequações em edifícios residenciais.

Esse cenário impulsiona discussões sobre segurança e regulamentação da recarga em ambientes coletivos, como garagens de condomínios.

Corpo de Bombeiros

O CBMES participa de estudos nacionais e da comissão da ABNT para elaboração de normas técnicas específicas.

Ainda não há uma norma própria do Corpo de Bombeiros, mas a NBR 17019/2022 é usada como referência para essa questão.

Até o momento, não houve registros de incêndios com carros elétricos no Estado, mas a corporação capixaba já realiza treinamentos para se preparar.

Instalações seguras

o ponto de recarga deve ser projetado por um profissional habilitado.

Cada caso é único, e o engenheiro deve avaliar a capacidade da rede elétrica, os riscos e os custos antes da instalação.

As normas básicas que devem ser seguidas no momento são: NBR 17019 (instalações para veículos elétricos) e NBR 5410 (instalações elétricas de baixa tensão).

É obrigatória a apresentação da ART (Anotação de Responsabilidade Técnica).

Responsabilidade

antes mesmo de adquirir o veículo elétrico, o morador deve procurar o condomínio para avaliar a viabilidade da instalação.

O morador deve apresentar o projeto elétrico, feito por um especialista, com estudo de demanda e assumir os custos da instalação.

Em edifícios mais antigos, pode não haver carga elétrica suficiente para múltiplas recargas, o que demandaria novas intervenções.

Riscos e principais cuidados

Improvisos, como o uso de tomadas sem proteção ou recarga perto de materiais inflamáveis podem causar superaquecimento e incêndios.

A recarga deve ser feita com dispositivos adequados para isso, em local apropriado, e com acompanhamento técnico.

O CREA e os Bombeiros reforçam que a segurança depende do planejamento antecipado.

A principal recomendação é verificar a infraestrutura elétrica antes de comprar o veículo, evitando improvisações posteriores.

A comunicação com síndicos e a fiscalização dos projetos são ferramentas importantes de prevenção.

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