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Cidades

Estreia épica nos cinemas com “Gladiador 2”

Sequência do filme de Ridley Scott explora o futuro de Lucius, que chama a atenção do mercenário Macrinus e vira sua grande aposta


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Imagem ilustrativa da imagem Estreia épica nos cinemas com “Gladiador 2”
Os atores Paul Mescal e Pedro Pascal em uma das cenas de luta que chamam a atenção do público no filme “Gladiador 2” |  Foto: Divulgação

A sequência do épico de Ridley Scott enriquece o universo criado pelo diretor britânico anos atrás. “Gladiador 2” é ambientado 16 anos depois dos acontecimentos do primeiro filme e explora o futuro do jovem Lucius.

Interpretado por Paul Mescal, o personagem aparece no primeiro filme, ainda criança, e agora é quem lidera a trama. A continuação revela que Lucius é fruto do relacionamento de Lucilla (Connie Nielsen) com Maximus (Russell Crowe), personagem principal de “Gladiador” (2000) .

Na nova produção, Lucius vive em Numídia, uma região na costa norte da África para onde foi levado escondido ainda criança, até que um exército do Império Romano invade o local e o levam à força para Roma.

Ele chama atenção do mercenário Macrinus (Denzel Washington) e se torna a maior aposta do “senhor dos Gladiadores”, liderando um grupo nos jogos no Coliseu.

Na arena onde viu Maximus e Commodus morrerem, Lucius, que mantém sua identidade em segredo e é conhecido como Hanno, tem uma grande revelação de seu passado enquanto luta pela sobrevivência e pela honra de Roma.

“Gladiador 2” busca conexões com a produção original, com o personagem do primeiro filme ser o protagonista da sequência e o retorno de Connie Nielsen como Lucilla, no entanto, cria sua própria narrativa e conta sua própria história.

Admirador da jornada de Maximus, Lucius busca seguir seus passos para restaurar a glória perdida de Roma e luta não apenas pela sua vida, mas pelo futuro do império.

Do lado de fora da arena, Lucilla, Marcus Acacius e os senadores planejam um golpe nos imperadores Geta e Caracalla. Quem também faz sua articulação dentro e fora do Coliseu é Macrinus.

Novidade

O filme “Gladiador 2” explora mais histórias além da principal, diferentemente do primeiro filme, que foca exclusivamente na trama central.

Crítica

Filme sonolento sobre crise de estrela

Em “O Vazio de Domingo à Tarde”, Mônica, personagem de Gisele Frade, é uma atriz tão célebre quanto, digamos, uma Vera Fischer ou Sônia Braga algum tempo atrás.

Ela termina uma filmagem em Goiás completamente estressada. Não quer fazer novela na televisão, quer voltar para Brasília e encontrar o marido, mas precisa fazer outro filme. Na outra ponta está Kelly, papel de Ana Eliza Chaves, uma adolescente que idolatra Mônica e pretende ser atriz como ela.

Entre as duas há uma série de homens, mas pode-se falar deles depois. Mais importante que eles é o celular. Kelly o usa para fazer fotos sensuais e postar em algum aplicativo, esperando experimentar a mesma celebridade de Mônica.

Ele é usado também para revelar certos segredos comprometedores da estrela. Bisbilhotices de intimidade, enfim. Kelly, por sua vez, será contatada por um suposto agente que pretende torná-la famosa.

Mônica está insatisfeita com o marido, que só pensa em continuar em Brasília para estar perto do pai, à beira da morte e em estado de coma. Mal se dá conta de que o marido também não está tão feliz assim ao lado dela.

Kelly briga com o namorado e segue o suposto agente. Ele a leva para seu suposto estúdio, onde é acompanhado por um tipo sinistro. Tudo parece muito ameaçador. Estupro parece mais que uma hipótese.

Mas Kelly não é boba como parece. Ela já mandou filme, foto do cara, tudo para o irmão. Se ele fizer alguma coisa, basta avisá-lo. A partir de então, admita-se, ele se comporta como um cavalheiro.

A ressaca da celebridade e a ambição de se tornar célebre são os dois lados dessa história que retoma o tema clássico da estrela prestes a decair e da jovem fã que admira a outra mais como projeção de si mesma.

No caso de Kelly, a composição da personagem é um pouco estranha. Ora ela parece ingênua e um tanto caipira, ora se mostra capaz de manipular quem estiver por perto.

Já as idas e vindas de Mônica parecem compatíveis com seu estado mental bem instável.

Mesmo o apelo às funções do celular e de suas imagens hoje em dia está batido, ainda que se conceda o fato de o filme estar ambientado em 2019, não muda nada.

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