Deputados aprovam crédito para indenizar vítimas de ataque em escola de Aracruz
O projeto foi enviado na última semana pelo governador Renato Casagrande (PSB) para a Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales)
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Os deputados estaduais aprovaram durante a sessão ordinária, na tarde desta segunda-feira (03), o Projeto de Lei (PL) enviado pelo governo do Estado para autorizar a abertura de crédito de mais de R$ 2 milhões para o pagamento de indenização as vítimas do atentado na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio (EEFM) Primo Bitti, em Aracruz, ocorrido em 25 de novembro do ano passado.
O projeto foi enviado na última semana pelo governador Renato Casagrande (PSB) para a Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales). Ainda na sessão da última quarta-feira (28), quando a proposta foi lida em Plenário, os parlamentares aprovaram a tramitação de urgência do PL, ou seja, a prioridade na análise da matéria.
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Na sessão desta segunda, o item já entrou em pauta na Ordem do Dia para ser discutida pela Comissão de Finanças no Plenário da Casa de Leis. O crédito vai ser aberto em nome da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) no valor de R$ 2,390 milhões, segundo a proposta.
Após aprovação no colegiado, o presidente da Assembleia, deputado Marcelo Santos (Podemos), colocou o projeto em votação para todos os parlamentares e ele foi aprovado por unanimidade.
A mensagem governamental explica que esses recursos vão ser provenientes de anulação parcial de dotação orçamentária da Secretaria de Estado de Economia e Planejamento para o Programa de Trabalho da Administração Geral.
RELEMBRE
Em 25 de novembro do ano passado, um atirador, de 16 anos, invadiu duas escolas no bairro Coqueiral de Aracruz, na cidade de Aracruz. O primeiro alvo do adolescente foi a Escola Estadual Primo Bitti, onde ele abriu fogo na sala de professores.
Logo depois, ele fugiu e seguiu de carro até uma escola particular, onde atirou em alunos. Os ataques resultaram na morte de três professores e uma estudante, além de deixar outras 12 pessoas feridas.
O atirador foi preso horas após o crime, na casa onde morava com os pais em Aracruz. Uma das armas utilizadas no atentado era do pai do adolescente, que é policial militar. O menor foi julgado pela Vara da Infância e Juventude e vai cumprir até três anos de internação.
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