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Cidades

“Corro o risco de perder um rim saudável”, diz microempresário que espera por exame


Imagem ilustrativa da imagem “Corro o risco de perder um rim saudável”, diz microempresário que espera por exame
Marcelo Ferreira tenta fazer um exame pela quinta vez no Hospital Universitário |  Foto: Leone Iglesias/AT

Da noite para o dia, o microempresário Marcelo Ferreira Xavier, de 50 anos, teve de mudar a sua rotina para se dedicar a algo que ele jamais imaginava: tratar de um câncer na bexiga.

Paciente do Sistema Único de Saúde (SUS), Marcelo diz que tem sido vítima do que ele chama de descaso por parte do Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam).

A Tribuna – Quando começou o que o senhor chama de peregrinação?

Marcelo Ferreira Xavier– Na primeira consulta, em abril de 2018, foi diagnosticada a hipótese de neoplasia maligna na bexiga. Em junho, eu retornei com o resultado da biopsia e foi confirmado o diagnóstico que eu não estava preparado para ouvir: câncer de bexiga.

E a partir daí, o que houve?

Segundo consta o laudo médico, o protocolo estabelece que a cada três meses eu tinha de passar por exame de cistoscopia (exame de imagem por endoscopia, via uretral, realizado no centro cirúrgico).

No dia 30 de agosto de 2018 foi agendada a primeira cistoscopia, mas foi desmarcada na véspera. No dia 15 de outubro do mesmo ano, fiz a primeira cistoscopia, através do qual foi identificado outro tumor, na entrada do meato do rim esquerdo. Foi emitido guia de internação para uma nova RTU, que é uma raspagem via endoscopica através do canal da uretra.

De lá para cá, foram várias frustrações, com marcações e cancelamentos às vésperas do exame. Em todas as vezes eu tive de viajar para Vitória, pois moro em Pedra Azul (Domingos Martins) e levar acompanhante, sobretudo, porque resido numa região em que não tenho acesso à telefonia e internet.

Foram muitos erros, então?

Foi uma sequência de erros. Dada a localização dos tumores e a negligência no tratamento, eu corro o risco de perder um rim saudável.

E tem mais. Em um dos telefonemas, fui informado que marcaram para hoje (ontem), uma cirurgia de fimose em vez da cistoscopia. Fui ao Hucam tentar fazer o procedimento correto, sem êxito mais uma vez.

O que irá fazer?

Vou requerer investigação do Ministério Público Federal e da Policial Federal. Amanhã (hoje) devo procurar a Defensoria para ingressar na Justiça pedindo que o meu tratamento seja direcionado para a rede privada. Tenho pressa, pois não quero ter uma infecção generalizada e morrer.

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