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Cidades

“Correr me tirou da depressão”, diz vigilante que perdeu 54kg

O vigilante Daniel Gomes dos Anjos, 38, viu sua vida ser transformada por meio da corrida. Ele também chegou a perder 54 kg


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Imagem ilustrativa da imagem “Correr me tirou da depressão”, diz vigilante que perdeu 54kg
Daniel Gomes conta que participou de corrida promovida por A Tribuna e se interessou ainda mais pela prática |  Foto: Leone Iglesias/AT

Foi em meio a uma tristeza profunda que o vigilante Daniel Gomes dos Anjos, de 38 anos, viu sua vida transformada pela corrida. Ele teve um princípio de infarto e, após saber do médico que poderia não ser pai caso não mudasse de vida, Daniel “virou a chave”, enfrentou a obesidade  e conseguiu forças para se reerguer.     

Ele perdeu 54 quilos e venceu a depressão. “Correr me tirou da depressão. A cada passo que dou, a cada quilômetro que corro, sinto uma sensação de liberdade, que tenho mais vida”, conta.

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Mas, até chegar onde está, Daniel passou por vários processos, até a perda de sua mãe, que o levou a entrar em depressão. 

Ele chegou a pesar 144 quilos e a depressão profunda o fez desejar a morte. Daniel teve de ser acompanhado por especialistas e foi medicado. “No final de 2020, eu fui ao médico e ele falou que se eu não mudasse meus hábitos iria morrer. Ele disse que minha taxa de hormônio estava muito baixa e, se eu tivesse a pretensão de ser pai, não conseguiria daquele jeito”.

Em janeiro de 2021, ele participou de um desafio em uma academia de crossfit durante 10 dias e conseguiu eliminar seis quilos. Com o fechamento das academias por causa da pandemia, o vigilante foi para as ruas e começou a correr. 

“Comecei a correr lentamente. Em novembro de 2021, me deram de presente a corrida da Tribuna. Foi a minha primeira corrida de 10 quilômetros oficial. Consegui fazer em 50 minutos e foi aí que despertei um interesse surreal pela corrida. No final do ano, corri a São Silvestre, em São Paulo”.  

Em um ano de corrida, além de ter superado a depressão e perdido mais de 50 quilos, Daniel também recebeu a notícia que seria pai. Há sete meses, nasceu Bella, filha de Daniel com a esposa, a personal trainer Daniela Gomes, 37.

Agora, Daniel sonha em correr em Berlim, na Alemanha. Lá, serão 42,2 km de corrida, mas a preparação não tem sido fácil. O vigilante, que já participou de quatro maratonas, treina após o serviço, mas ainda não conseguiu arrecadar todo o valor para a corrida. Além disso, há um mês o seu tênis, que custa mais de R$ 1 mil, foi roubado em um assalto, enquanto ia para o trabalho.

O vigilante, que mora em Vila Velha, agora corre contra o tempo para conseguir a verba para a viagem. “A corrida já me levou para a Argentina e estou prestes a ir para Berlim. Estamos captando recursos para conseguir comprar a passagem”.

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“Quero mostrar o poder da superação”

Há dois anos, o vigilante Daniel dos Anjos, de 38 anos, tem vivido uma verdadeira mudança, não apenas física, mas também mental. 

Depois de passar por uma depressão e conseguir superá-la, por meio da corrida, ele se prepara para encarar uma maratona em Berlim, na Alemanha, em setembro. Ele está em campanha de arrecadação para conseguir pagar a viagem. 

A Tribuna – Como a corrida entrou em sua vida?

Daniel dos anjos – Tive um princípio de infarto e fui ao médico para corrigir os medicamentos que estava tomando. Ele falou que se não mudasse meus hábitos acabaria morrendo. 

 Em janeiro de 2021, tomei coragem e resolvi mudar de vida. Participei de um desafio em uma academia e perdi seis quilos. Veio a pandemia e, como tudo fechou, fui correr. Fui ganhando confiança e tomando gosto pela corrida.

Em que momento entrou em depressão?

Minha mãe teve um infarto fulminante na noite de Natal na minha casa, em 2015. Também perdi um amigo, que era como um irmão, em um acidente de moto. Meu pai também faleceu de câncer. Foi um evento atrás do outro. Fui sentindo solidão. A minha esposa era quem  tentava me ajudar.

Cheguei a tomar mais de seis medicações por dia. Tinha dificuldades para dormir, tinha pesadelos, achava que iria morrer. Minha pressão estava alta. Com a corrida, além de perder peso, não precisei mais de remédio. 

Até agora, quantas maratonas já correu?

Tenho quatro maratonas no currículo. Eu, uma pessoa que estava completamente debilitada, não tinha vontade de viver e a depressão estava tomando conta de mim. A corrida de rua me acordou para a vida. Quero mostrar para o mundo o poder da superação. 

Por meio da corrida, já fui para a Argentina e agora estou captando recursos para ir à Alemanha.  Não tenho patrocínio efetivo, tenho pessoas que se sensibilizam com minha história e acabam contribuindo. 

Já conseguimos mais da metade do valor, mas ainda falta completar o valor da passagem com R$ 3.300. É uma das seis maratonas mais importantes do mundo. Precisei passar por seletiva e sorteio.

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