Confira linhas afetadas pela paralisação dos rodoviários nesta quinta-feira
Trabalhadores de duas empresas iniciaram paralisação, durante a madrugada, e 340 ônibus não saíram da garagem
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Rodoviários de duas empresas do sistema Transcol cruzaram os braços, na madrugada desta quinta-feira (09). A paralisação afetou diversas linhas de transporte público na Grande Vitória e o reflexo foi pontos de ônibus lotados e longas filas em terminais.
No total, 340 ônibus das empresas Santa Zita e Nova Transportes não saíram das garagens. Entre as linhas afetadas estão principalmente aquelas que circulam em bairros de Viana e Cariacica, a chamadas linhas alimentadores, mas há também impactos em linhas troncais, aquelas que ligam terminais do Transcol.
Veja algumas das linhas afetadas:
500 - Terminal Itacibá x Terminal Vila Velha
504 - Terminal Jacaraípe x Terminal Itacibá
505 - Terminal Itacibá x Terminal Laranjeiras
509 - Terminal Campo Grande x Terminal Carapina
526 - Terminal Campo Grande x Terminal Vila Velha
533 - Terminal Campo Grande x Terminal Vila Velha - expresso
535 - Terminal Campo Grande x Terminal Carapina
Veja as reivindicações
De acordo com o diretor do Sindirodoviários-ES, Zedequias Inácio, entre as reivindicações da categoria estão as escalas de trabalho excesso que geram horas extras, problemas no registro de ponto e o cruzamento de linhas, isto é, um motorista faz mais de uma linha durante a mesma jornada.
CETURB
Em nota, a Ceturb-ES informou que a reivindicação dos profissionais da empresa Santa Zita é uma questão trabalhista e deve ser tratada junto à GV Bus.
"A Ceturb-ES está acionando as demais empresas do consórcio que atende o sistema Transcol para garantir o atendimento da população e ressalta que os terminais estão operando normalmente e há ônibus em operação em toda a Grande Vitória", disse a nota.
A Companhia adiantou que vai receber representantes do sindicato, ainda nesta manhã, para acompanhar a reivindicação e tratativas.
Por nota, a GV-Bus informou que as empresas Nova Transportes e Santa Zita seguem rigorosamente as regras da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e não reconhecem qualquer dos pontos específicos reivindicados pela categoria. "As operadoras esclarecem ainda que a operação já foi restabelecida e as linhas atendidas por elas já voltaram a circular".
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