Cobradores de ônibus fazem protesto em Vitória e pedem volta ao trabalho
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Cobradores e seus familiares se reuniram em um protesto, no fim da tarde desta segunda-feira (12), para reivindicar a volta ao trabalho. Eles saíram da sede do sindicato, na Avenida Vitória, no bairro Jucutuquara, em Vitória, com destino ao Palácio Anchieta, no Centro da capital.
Atrás dos manifestantes, duas longas filas de ônibus foram formadas, o que dificultou o trânsito no local. Em alguns cartazes, os trabalhadores afirmavam que o acordo feito pelo governador Renato Casagrande, no início da pandemia, não foi cumprido, uma vez que mais de 100 cobradores foram demitidos em junho deste ano.
A GVBus foi procurada pela reportagem. Confira na íntegra a nota da entidade.
"O GVBus informa que os cobradores estão afastados por determinação do Governo do Estado, e que estão recebendo os salários e benefícios de forma integral. Além disso, as escolinhas de motoristas continuam acontecendo para qualificar profissionais que poderão preencher futuras vagas no sistema.
Em relação aos cobradores da empresa Grande Vitória, a empresa informa que os desligamentos ocorridos se referem ao antigo Sistema Municipal de Vitória, que em 2020 sofreu uma redução de frota operante de 204 ônibus para 132, em consequência da queda de demanda causada pela pandemia. Com a redução da operação, a empresa ficou com excesso de contingente, já que parte da tripulação estava sem veículos para operar. Dessa forma, a Grande Vitória esclarece que esse processo não tem relação com o acordo firmado entre o GVBus e Sindirodoviários em 2019.
A operadora contesta ainda a versão do advogado do Sindirodoviários, que tem alegado não ter sido informado sobre as demissões. A empresa esclarece que aconteceram duas reuniões com o sindicato antes do desligamento dos cobradores, uma delas, inclusive, no dia 10 de junho.
É importante ressaltar também que todas as verbas rescisórias estão sendo pagas, respeitando a estabilidade prevista pela medida provisória do auxílio emergencial".
O governo do Estado também foi procurado, mas ainda não respondeu. Assim que houver um retorno, esta matéria será atualizada.
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