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Cidades

Catador de materiais recicláveis montou empresa com dinheiro de sucatas


Aos 43 anos, o catador de recicláveis Domingos Augusto da Silva decidiu virar microempresário do lixo e agora sonha alto. Seu maior desejo é ter a casa própria e um novo caminhão para atender as cidades da região Sul e Serrana do Espírito Santo. 

Imagem ilustrativa da imagem Catador de materiais recicláveis montou empresa com dinheiro de sucatas
Domingos Augusto separa todo o material reciclável que recolhe em Alfredo Chaves e Marechal Floriano |  Foto: Roberta Bourguignon

Como Microempreendedor Individual (MEI), Domingos precisou dar um nome para sua empresa e escolheu “Reciclagem Esperança” para continuar tirando sua riqueza do lixo. 

Anualmente, são mais de seis toneladas de sucata de alumínio, ferro, plástico e papelão recolhidos principalmente nas cidades de Alfredo Chaves e Marechal Floriano, na região Serrana do Estado.
Com a venda de todo esse material, consegue faturar de R$ 5 mil a R$ 7 mil por mês.

“Trabalho todos os dias e cato de tudo, menos vidro, porque não tenho nem para quem vender. O lixo que recolho vendo para uma empresa de Marataízes. A renda parece alta, mas pago mais de R$ 1.200 com o aluguel da casa e desse terreno. E custa R$ 250 por dia para usar caminhonete. Fora o combustível, que o gasto é de quase R$ 700 por semana. Tem mês que a conta não bate”, conta.

Domingos trabalha desde criança no lixão e recolhia material reciclável com carrinho de mão pelas ruas de Glória do Goitá, no Recife (PE).

“Meu sonho é comprar um terreninho para construir uma casa para mim e outra para minha mãe e diminuir o gasto com aluguel”, planeja. 

Morando no bairro Jerusalém, em Anchieta, litoral Sul do Estado, a mãe, Josefa Maria de Conceição, 65 anos, segue sendo o braço direito de Domingos.

Em 2010, o catador de recicláveis chegou a comprar uma caminhonete F4000 para transportar o que recolhe pelas ruas e se locomover até os municípios, mas o veículo foi roubado dois meses depois da última parcela paga. O carro custou quase R$ 200 mil. 

“Eu estava morando em Recife. Foram cinco anos pagando. Dois meses depois de pagar a última parcela, roubaram o carro na porta da minha casa. Eles apontaram uma arma na minha cabeça. Foi muito triste, mas eu não desisti do trabalho”, disse. 

Domingos veio morar em terras capixabas com a família em 2018, em busca de uma vida melhor.

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