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Cidades

Capixabas na rota do furacão Milton relatam temor: 'Estou apreensivo'

Em conversa com A Tribuna, eles contaram que se sentem apreensivos e ansiosos por conta da supertempestade


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Imagem ilustrativa da imagem Capixabas na rota do furacão Milton relatam temor: 'Estou apreensivo'
Furacão Milton chegou à costa da Flórida, onde mora o capixaba João Fiorese (destaque) |  Foto: Acervo pessoal e CHRIS URSO/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Capixabas que moram na Flórida, Estados Unidos, e estão na rota do furacão Milton conversaram com a reportagem do jornal A Tribuna nesta quarta-feira (10) e relataram que estão apreensivos e ansiosos.

O Milton chegou à Flórida como um furacão de categoria 3, por volta das 21h30 (horário de Brasília), de quinta-feira. A supertempestade tocou o solo próximo às cidades de Siesta Key e Sarasota, na costa oeste do estado americano.

A velocidade dos ventos do furacão foi de 205 km/h, e ele se movia a 24 km/h. Ondas de vários metros de altura atingiram a região.

O capixaba João Pedro Fiorese Santos, 20 anos, mora em Orlando, na Flórida, onde faz faculdade. Ele e a namorada, Camila Batisti, 20, optaram por ficar em um hotel, por acharem mais seguro.

João conta que eles receberam um alerta de evacuação voluntária da cidade, mas que ontem e nesta quinta-feira (10) todos estão proibidos de sair de casa. “Estou apreensivo. Vim com minha namorada para um hotel, pois aqui tem gerador de energia. Moramos em uma casa de dois andares, mas a previsão de inundação é de 5 a 6 metros, tem muitas árvores perto”.

O universitário conta ainda que mora ao lado de um parque onde vivem mais de mil crocodilos, e há a preocupação de fuga dos animais, com as inundações. Na região, o mar ficou agitado e as ondas atingiram vários metros de altura.

O professor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) João Porto está de férias na casa do irmão, em Daytona Beach, a cerca de uma hora de Orlando.

“O povo aqui já sabe os procedimentos de como agir. Mas para mim fica a apreensão. Separamos documentos em uma bolsa conosco e estocamos comida”.

João Porto contou que, no momento, não há como sair da cidade, pois falta gasolina e não havia certeza se seria possível abastecer o carro no caminho.

“A rodovia I-95, que vai para Atlanta, ficou lotada”, afirmou.

Moradora da Boynton Beach, no sul da Flórida, a jornalista Priscilla Thompson Pessini, 41 anos, de Cachoeiro de Itapemirim, disse que há situações de desabastecimento em supermercados.

“Mesmo não estando na previsão de rota do furacão, há uma preparação e uma apreensão. Aqui teve corrida nos supermercados. Os estoques de água e papel higiênico na segunda-feira chegaram a acabar. Estamos um pouco assustados. É minha primeira experiência com furacão. Meu marido tem parentes na região mais próxima”.

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