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Cidades

Artista recria fotos dos Mamonas Assassinas 26 anos após tragédia

Por meio de inteligência artificial, artista recriou rostos dos músicos para mostrar como poderiam estar hoje


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O artista Hidreley Leli Dião faz sucesso nas redes sociais ao usar inteligência virtual e softwares de edição de imagens para dar rostos humanos a personagens e animações.

Leli que é fã do grupo Mamonas Assassinas, fez uma uma homenagem aos músicos utilizando os mesmos recursos com a finalidade de mostrar como eles estariam hoje em dia se estivessem vivos. No dia 2 de março, a morte dos músicos em um acidente aéreo completou 26 anos.

Em seu perfil do Instagram, o artista recriou os rostos do quinteto formado por Dinho, Julio Rasec, Sergio Reoli, Samuel Reoli e Bento Hinoto como estariam se estivessem vivos, todos na faixa dos 50 anos  As imagens estão em uma publicação que Hidreley fez em seu perfil no Instagram.

Na publicação, o artista escreveu: "E se os integrantes da banda Mamonas Assassinas não tivessem nós deixado tão cedo? O início de um dos mais lembrados períodos de luto da história recente brasileira completa 26 anos hoje dia 02 de março".

Imagem ilustrativa da imagem Artista recria fotos dos Mamonas Assassinas 26 anos após tragédia
Na publicação, o artista escreveu: "E se os integrantes da banda Mamonas Assassinas não tivessem nós deixado tão cedo? O início de um dos mais lembrados períodos de luto da história recente brasileira completa 26 anos hoje dia 02 de março". |  Foto: Hidreley Leli Dião/Instagram/Reprodução

Ao Tribuna Online, Hidreley disse que era um grande fã do grupo.

"Fiz a postagem com muito carinho porque eu era muito fã deles, muito mesmo e fiquei triste com tudo o que aconteceu. Eu era adolescente quando aconteceu a tragédia e foi muito chocante. Como meu Instagram está crescendo bastante e tem muitos brasileiros me seguindo, eu resolvi fazer uma homenagem no ano que se completa 26 anos sem os Mamonas Assassinas. Eu também sabia que entre os seguidores, muitos fãs iriam gostar de ver essa homenagem e faz tempo que eu não vejo falar dos Mamonas", contou o artista.

Hidreley ainda comentou que a publicação foi muito bem recebida. "Isso me deixou muito feliz! Os fãs se emocionaram, muita gente compartilhou, comentou e eu fiquei muito feliz por homenageá-los. A ideia de trazê-los para os dias de hoje foi como se fosse um sonho, sabe? Como seria maravilhoso se aquelas fotos fossem reais. Então eu usei a inteligência artifical e photoshop pra atingir o mais real possível". 

Acidente aéreo 

No auge do sucesso, a banda de rock Mamonas Assassinas desaparecia em um trágico acidente aéreo na volta de mais um show da turnê que correu o Brasil. O jatinho que transportava os integrantes do grupo de músicas e performances irreverentes chocou-se com a Serra da Cantareira no fim da noite de sábado, em 2 de março de 1996, a poucos minutos do pouso em Guarulhos, cidade natal dos Mamonas.  

Morreram todos os integrantes (Dinho,  os irmãos Samuel e Sérgio, Júlio e Bento), o piloto Jorge Luiz Germano Martins, o co-piloto Alberto Yoshihume Takeda e dois assistentes dos artistas, o ajudante de palco Isaac Souto Schuri Lambers e o segurança Sérgio Saturnino Porto. A tragédia causou comoção nacional, e homenagens ao grupo, que fazia um enorme sucesso, foram promovidas em diversas cidades.

Morreram todos os integrantes (Dinho,  os irmãos Samuel e Sérgio, Júlio e Bento), o piloto Jorge Luiz Germano Martins, o co-piloto Alberto Yoshihume Takeda e dois assistentes dos artistas, o ajudante de palco Isaac Souto Schuri Lambers e o segurança Sérgio Saturnino Porto. A tragédia causou comoção nacional, e homenagens ao grupo, que fazia um enorme sucesso, foram promovidas em diversas cidades.

Os Mamonas haviam feito um show no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, saindo de São Paulo no sábado à tarde. Às 21h05 o espetáculo terminou e a banda foi para o aeroporto de Brasília, onde embarcou no Lear Jet da Madri Táxi Aéreo, que decolou às 21h35. Às 23h20 o piloto fez o último contato com a torre do Aeroporto Internacional de São Paulo, informando que não havia conseguido pousar e iria reiniciar o procedimento de pouso. Às 23h37, o Lear Jet desapareceu do radar do aeroporto. Havia batido a 350 km/h contra a serra. 

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