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Cidades

Após protesto, garis decidem nesta terça-feira se voltam ao trabalho no ES

Coleta está paralisada em Vitória, Serra, Vila Velha, Cariacica e Guarapari até audiência de mediação com sindicato patronal


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Imagem ilustrativa da imagem Após protesto, garis decidem nesta terça-feira se voltam ao trabalho no ES
Após a assembleia desta segunda, a categoria saiu em passeata da sede do Sindilimpe-ES até o Palácio Anchieta |  Foto: Divulgação/Sindilimpe-ES

A categoria terceirizada da Limpeza Urbana, representada pelo Sindilimpe-ES, aprovou, na manhã desta segunda-feira (22), em assembleia, uma greve por melhores salários e condições de trabalho, com início imediato.

Nesta terça (23) será realizada uma  audiência de mediação com o Sindicato Estadual das Empresas de Limpeza Urbana do Espírito Santo (Selures), na Delegacia Regional do Trabalho, no centro de Vitória, às 9h.

“As atividades de coleta, varrição e paisagismo ficam 100% paralisadas amanhã (terça), pelo menos até o resultado da mediação, nas cidades onde são realizados por trabalhadores terceirizados, como Vitória, Serra, Vila Velha, Cariacica e Guarapari”, afirma a presidente do Sindilimpe-ES, Evanir dos Santos Reis.

Nesta segunda, segundo ela, foi paralisada 100% da coleta nesses municípios, exceto três caminhões que saíram, e 80% da varrição, exceto os trabalhadores do turno da tarde nas praias de Vila Velha.

“Amanhã (terça) diretores do sindicato vão visitar galpões em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul, e Aracruz, no Norte, para dar conhecimento sobre o movimento”, afirma.

Os trabalhadores reivindicam 15% de reajuste salarial e tíquete de alimentação linear no valor R$ 1 mil de forma “fixa”, ou seja, sem descontos em caso de atestado/declarações, férias ou diferença de escala. Os patrões, representados pelo sindicato patronal, propuseram apenas 3,71% de reajuste salarial. A categoria rejeitou o percentual proposto.

Os trabalhadores também reivindicam o pagamento do plano de saúde 100% pela empresa, tanto para o trabalhador quanto para seus dependentes, e ampliação da cobertura, com a previsão de internação. A categoria também reivindica que as empresas se responsabilizem pela higienização dos uniformes dos trabalhadores.

Por meio de uma nota, o Selures informou que continuará buscando um acordo para o impasse instalado. “A associação patronal gostaria de informar que solicitou mediação ao Ministério do Trabalho (MT-ES), marcada para acontecer nesta terça-feira.”

O Selures convocou os trabalhadores para que continuem exercendo as suas funções, “essenciais para a manutenção da ordem pública, garantindo a saúde da população, especialmente neste período em que são comuns as fortes chuvas de verão”.

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