Carnavalescos sem folia e renda
Este ano não vai ser igual àquele que passou. E muita gente que faturava um dinheiro extra, nos preparativos ou em função dos desfiles, ficou sem essa renda. Na MUG – Mocidade Unida da Glória, são 65 pessoas entre colaboradores assíduos, além dos indiretos.
Ao todo, 19 escolas capixabas silenciaram os tamborins devido à pandemia e adiamento da folia. Patrick Rocha, diretor administrativo da MUG, considera não haver condições para Carnaval no meio do ano e nem depois.
“Não tem clima e nem tempo de adquirir e preparar o material necessário, sendo que muita coisa vem da China”, frisa.
Prefeito projeta intervenções no Centro de Vitória
Em breve, o prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini, vai detalhar intervenções previstas em prédios públicos da municipalidade localizados no centro da cidade. Faz parte do projeto “ressignificação” (dar outro significado ou sentido) daquela área, e prevê um conjunto de obras para modernização de espaços públicos históricos, como o Colégio São Vicente, atualmente fechado, e a tradicional Rua Sete. “Também haverá resgate da movimentação cultural valorizando os artistas da terra”, salienta Pazolini.
Outros incentivos
Desafio das últimas administrações, a revitalização do centro de Vitória vem sendo cobrada por moradores e comerciantes da área. Entre esses, há quem aponte exemplos de incentivos, como os da Prefeitura do Rio, anunciados recentemente e que fixam, entre outros, isenção temporária do IPTU e anistia de débitos ao transformar imóveis comerciais em residenciais.
Desafios de Iconha
Um ano após a devastadora enchente, a população de Iconha tenta se reorganizar. Em encontro, dias atrás, lideranças apontaram alguns desafios: videomonitoramento das ruas principais, maior controle de ambulantes e fim das feiras itinerantes. E construção de dois portais para atrair viajante que agora, em sua maioria, passa ao largo no contorno rodoviário.
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Contorno histórico
A propósito, a construção do contorno rodoviário de Iconha, inaugurado em 28 de fevereiro de 2019, rendeu histórias, ao longo de dez anos. Temerosos de esvaziamento econômico, de início houve rejeição à obra por parte de comerciantes e alguns moradores. Agora, é tido como obra fundamental por trazer mais segurança e qualidade de vida.
Agência Consular
Embrião da Agência Consular italiana, o escritório consular instalado em Vitória, no Edifício Conilon, retomou a emissão de passaportes para atender a demanda reprimida da fase do isolamento social. Por dia, em média, há expedição de 15 passaportes. A previsão é que a agência, com plenos poderes para documentos, declarações e procurações, funcione em 2022.
Sem barcaças
A Suzano confirma suspensão, em fevereiro, do transporte de madeira por barcaças, entre Caravelas, Bahia, e o terminal de Barra do Riacho, em Aracruz. Sobre o receio natural de que o transporte rodoviário a ser utilizado sobrecarregue o trânsito do trajeto, informa que pretende “utilizar rotas alternativas e ações de reforço à segurança”.
Kombi literária
Numa fase em que livrarias fecham as portas, impactadas pela pandemia, isolamento e migração à plataforma digital, o editor da Cousa, Saulo Ribeiro, busca alternativa com sua “Kombi Ousa”. Circula com ela por pontos estratégicos vendendo livros, muitos de escritores capixabas. E prepara agora uma incursão pelo litoral.
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