Campeonato Carioca deve voltar a partir de 14 de junho
Em reunião com o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, a Federação de Futebol do Rio (Ferj) e clubes que disputam o Campeonato Carioca, realizada no domingo (24), houve acordo entre as partes pela volta das partidas do Carioca a partir de 14 de junho, sem público nos estádios.
Até lá, os clubes farão trabalho de recondicionamento físico, mediante cumprimento de protocolo. A volta dos treinos, de forma mais intensa, com trabalhos 11 contra 11, deve acontecer nesta terça (26).
As equipes devem fazer confinamento de duas semanas e os jogos devem ter intervalos menores.
Entre os grandes, Flamengo e Vasco participaram da discussão. Fluminense e Botafogo não compareceram. A diretoria rubro-negra foi representada pelo presidente Rodolfo Landim e o chefe do departamento médico, Márcio Tannure.
Em entrevista ao SporTV, contudo, o presidente do Vasco, Alexandre Campello, não confirmou as datas, mas afirmou que a previsão é de retorno dos jogos em meados de junho.
“Na realidade, a gente está tratando muito de como o futebol vai voltar. Mas com uma tendência do futebol voltar a ser jogado no meio de junho. Isso está sendo discutido, nesse momento está liberado para volta a fisioterapia”, disse Campello, ao sair do encontro.
Nesta segunda (25), Crivella deverá anunciar oficialmente as medidas e um protocolo de retomada gradativa das atividades do esporte.
A Ferj enviou edital de convocação aos clubes para uma reunião virtual hoje, às 15h. Pelo documento, os temas debatidos serão: protocolo “Jogo Seguro” (fase 2); registro de novos contratos; condição de jogo; intervalo mínimo entre as partidas; mandos de campo; e jogos fora do estado do Rio.
Em nota, o Flu publicou que “não dará um passo em direção ao campo enquanto não houver certeza sobre as condições para atletas, profissionais e torcida”.
Já o presidente do Botafogo, Nelson Mufarrej, disse, via assessoria, que “passar essa imagem de retorno imediato, no auge da crise, de mortes, com a curva em ascensão, é estar em desconexão com a realidade. Além de desumana, é insensível”, completou.
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