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Brasil

Tragédia com as enchentes no Rio Grande do Sul soma 154 mortos

Mais de dois bilhões de pessoas foram afetadas pelas enchentes no RS


Imagem ilustrativa da imagem Tragédia com as enchentes no Rio Grande do Sul soma 154 mortos
Na foto, bairro do Sarandi, zona norte de Porto Alegre |  Foto: Ricardo Stuckert/PR via Agência Brasil

As fortes chuvas do Rio Grande do Sul causaram ao menos 154 mortes, de acordo com boletim divulgado às 9h desta sexta-feira (17). O número pode aumentar nos próximos dias, já que ainda há 98 desaparecidos.

As mortes ocorrem em 44 cidades, conforme a Defesa Civil, e são 806 feridos.

No total, 461 municípios foram afetados, sendo que 78.165 pessoas estão desabrigadas e 540.192 ficaram desalojadas.

Conforme o governo do Rio Grande do Sul, 82.666 pessoas foram resgatadas.

As aulas foram suspensas nas 2.338 escolas da rede estadual e mais de 378 mil alunos foram impactados. Nesta quinta, eram 1.058 escolas afetadas, 552 danificadas e 89 servindo de abrigo.

A tragédia tem sido comparada ao furacão Katrina, que em 2005 destruiu a região metropolitana de Nova Orleans, na Lousiana (EUA), atingiu outros quatro estados norte-americanos e causou mais de mil mortes.

Profissionais de saúde apontam semelhanças entre as duas tragédias, como falta de prevenção de desastres naturais e inexistência de uma coordenação centralizada de decisões. Colapso nos hospitais, dificuldade de equipes de saúde chegarem aos locais de trabalho e desabastecimento de medicamentos e outros insumos são outras semelhanças apontadas.

O nível do lago Guaíba segue baixando em Porto Alegre e, no início da manhã desta sexta-feira (17) chegou a 4,73 metros no cais Mauá. Essa água, contudo, flui em direção à lagoa dos Patos, no sul do Rio Grande do Sul, e aumenta a cheia em cidades como Rio Grande e São José do Norte, antes de desembocar no Atlântico.

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul divulgou na noite de quinta-feira (16) um alerta para a continuidade da elevação dos níveis da lagoa dos Patos.

Em previsão atualizada, o IPH (Instituto de Pesquisas Hidráulicas) da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) indica cheia duradoura, com redução lenta dos níveis do Guaíba abaixo dos 5 metros.

O lago deve permanecer acima dos 4 metros até o início da próxima semana e acima da cota de inundação, que é de 3 metros, ao menos até o final do mês, devido a possibilidade de mais chuva.

O pico até o momento foi registrado há uma semana, quando o lago subiu para a faixa de 5,3 metros.

SITUAÇÃO NO RS APÓS AS CHUVAS

> 154 mortes

> 98 desaparecidos

> 806 feridos

> 78.165 desabrigados (quem teve a casa destruída e precisa de abrigo do poder público)

> 540.192 desalojados (quem teve que deixar sua casa, temporária ou definitivamente, e não precisa necessariamente de um abrigo público –pode ter ido para casa de parentes, por exemplo)

> 2.281.830 pessoas afetadas no estado

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