X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Brasil

Socialite de Minas é presa suspeita de dar golpe de R$ 35 milhões


Uma empresária de 40 anos foi presa na quarta-feira, 26, em Nova Lima (MG), na região metropolitana de Belo Horizonte, acusada de dar golpes que causaram prejuízo de R$ 35 milhões a empresas. Além dela, outras 11 pessoas acusadas de participar do esquema foram detidas, inclusive o pai e a mãe dela. Os pais e três funcionárias diretas da empresária foram liberados após prestar depoimento - as outras sete pessoas continuam presas.

Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, que deflagrou uma operação chamada Dubai para desmantelar a quadrilha, Samira Monti Bacha Rodrigues, socialite cultuada em Minas, aplicava golpes desde 2020. A primeira vítima foi uma empresa da qual ela era sócia e onde trabalhava desde 2018. A empresa oferecia cartões de alimentação, e ela, que também usava um desses cartões, gastava o próprio saldo e apagava do sistema o que havia consumido.

Quem arcava com o prejuízo, inicialmente, eram os estabelecimentos onde ela havia gasto o saldo do cartão, mas a maioria deles cobrava depois da própria empresa, que acabou falindo.

Antes que o esquema fosse descoberto, ela passou a trabalhar em outra empresa da qual também era sócia e que oferecia cartões de benefícios a médicos. Os créditos então eram bem mais altos do que na empresa anterior, e ela repetiu o esquema: gastava o saldo próprio e apagava do sistema. O desfalque chegou a R$ 500 mil.

Uma terceira empresa da qual a empresária se tornou sócia é de antecipação de recebíveis, e ela também desviou dinheiro dessa, agora na casa dos milhões de reais, e teve auxílio de funcionários para tentar esconder, segundo a polícia. Mas, foi descoberta pelos sócios e se comprometeu a devolver o dinheiro. Acabou denunciada à polícia, que então passou a investigar a conduta de Samira nas empresas anteriores e concluiu que, ao todo, ela desviou aproximadamente R$ 35 milhões.

Além de comprar bens de luxo - o apartamento onde ela morava e foi presa custa R$ 6 milhões -, Samira gastava em viagens e tentava "esquentar" o dinheiro desviado comprando joias, que revendia em Minas.

Durante a operação que resultou na prisão da empresária foram apreendidos diversos bens, inclusive joias sem certificado de origem.

A reportagem procura a defesa de Samira para que se pronuncie sobre sua prisão e as acusações feitas a ela pela polícia.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: