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Brasil

Saiba quem são os investigados pela operação que mandou prender Gusttavo Lima


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A Operação Integration foi deflagrada em 4 de setembro pela Polícia Civil de Pernambuco para combater um suposto esquema de lavagem de dinheiro que, segundo a investigação, movimenta grandes quantias através da exploração ilícita de jogos do bicho e de azar. A operação não teve as bets como alvo, mas a lavagem de dinheiro de atividades ilícitas, como o jogo do bicho.

O cantor Gusttavo Lima é suspeito de envolvimento em lavagem de dinheiro. A defesa do sertanejo informou que vai entrar com habeas corpus contra a prisão preventiva e disse que a decisão não tem "fundamentos legais".

Veja outros citados na Operação Integration:

- Deolane Bezerra Santos: O Tribunal de Justiça de Pernambuco determinou na noite desta segunda-feira, 23, a soltura da influenciadora Deolane Bezerra, que estava presa preventivamente, na Colônia Penal Feminina, em Buíque, na região do Agreste. A decisão foi determinada pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, da 4.ª Câmara Criminal do Recife. Suspeita de participar de um esquema de lavagem de dinheiro de atividades ilícitas, como o jogo do bicho, ela alega inocência.

- Solange Alves Bezerra: mãe de Deolane, também foi presa preventivamente. Teve a sua soltura autorizada pela Justiça nesta segunda-feira. Ela alega inocência.

- Darwin Henrique da Silva Filho: CEO da Esportes da Sorte, também foi beneficiado pela decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco que determinou na noite desta segunda-feira, a soltura de investigados pela Operação Integration. Darwin Filho tem sete empresas em seu nome, a maioria delas sediada no Recife, onde mora. A investigação aponta indícios de prática de lavagem de dinheiro com cassino online e apostas esportivas da bet, além de lavagem de dinheiro do jogo do bicho, proveniente da empresa de seu pai, Darwin Henrique da Silva, proprietário da banca de bicho denominada Caminho da Sorte. A Esportes da Sorte diz que cumpre as leis do segmento.

- Darwin Henrique da Silva: Pai de Darwin Filho, é apontado como proprietário da banca de bicho denominada Caminho da Sorte. Considerado pela polícia líder do jogo do bicho em Pernambuco. O Estadão não localizou a sua defesa.

- Maria Eduarda Quinto Filizola: É mulher de Darwin Filho. A defesa do casal afirma ter demonstrado a "regularidade e a legalidade das atividades profissionais".

- Balada Eventos e Produções: Empresa de Gusttavo Lima, acusada de ocultar valores. A defesa do artista diz que a inocência do artista será devidamente demonstrada.

- José Andre da Rocha Neto: Herdeiro do ramo imobiliário, detém mais de 30 empresas em seu nome, sendo a mais antiga da família a Torre Forte Construções, de 2011. A construtora e incorporadora tem uma série de empreendimentos imobiliários no Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste. O capital social dos projetos ligados ao nome do empresário soma aproximadamente R$ 19,2 milhões. Ele tem outros 37 sócios, entre eles sua esposa Aislla Sabrina Truta Henriques Rocha, também citada na investigação. É dono da Vai de Bet. A defesa do site de apostas nega irregularidades e diz cumprir a legislação.

- J.M.J Participações Ltda: Empresa de José André da Rocha Neto que comprou um avião particular de Gusttavo Lima. O modelo Cessna Aircratf foi apreendido no início do mês. A assessoria do sertanejo disse que o avião foi vendido para a J.M.J, mas que o registro ainda consta em nome da empresa de Lima enquanto aguardam a documentação sair, o que também foi afirmado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

- Aislla Sabrina Truta Henriques Rocha: Mulher de José André da Rocha Neto. A defesa do Vai de Bet de apostas nega irregularidades e diz cumprir a legislação.

Além das 22 pessoas físicas, 14 empresas também são investigadas na operação. Outras nove empresas e uma pessoa são elencadas no rol de terceiros interessados.

Investigações começaram em 2023

A polícia de Pernambuco investiga um grupo ligado a bets (sites de apostas esportivas, que são regulares), mas afirma que o alvo da investigação são os jogos de azar que funcionam de forma ilegal. As investigações conduzidas pela Polícia Civil de Pernambuco tiveram início em 2023. Conforme o inquérito, a organização criminosa usava várias empresas de eventos, publicidades, casas de câmbio, seguros e outras para lavagem de dinheiro feita por meio de depósitos e transações bancárias.

A suspeita é de que a quadrilha use tanto as casas de apostas online regulares, quanto os jogos de azar ilegais para as práticas criminosas.

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