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Brasil

Saiba como evitar a formação de criadouro do Aedes aegypti em casa durante viagens

Especialistas alertam para cuidados extras durante o verão


Imagem ilustrativa da imagem Saiba como evitar a formação de criadouro do Aedes aegypti em casa durante viagens
Agentes municipais durante combate ao mosquito da dengue na Serra: viagens com mais de sete dias demandam cuidado extra |  Foto: Dayana Souza/at - 10/01/2019

Quem tiver viagem programada para o final do ano e as férias precisa pensar na dengue. A doença é transmitida pelo Aedes aegypti, que gosta de calor e água parada. A ausência dos cuidados necessários abre precedente para a formação de criadouros do mosquito nas áreas externas da residência.

"O Aedes aegypti é urbano e doméstico. Ele vive em locais com alta concentração humana e dentro ou ao redor de construções. O Aedes se reproduz em água limpa e parada, e em objetos pequenos que acumulam água da chuva como tampas de garrafa e cascas de ovos", explica Luiz Arthur Caldeira, coordenador de Vigilância em Saúde do município de São Paulo.

Segundo Caldeira, se a viagem ultrapassar sete dias, o morador pode pedir a alguém que inspecione o quintal para identificar e eliminar possíveis focos que possam surgir enquanto a família estiver fora.

Ele também orienta a verificar se a caixa d’água está bem fechada; limpar a bandeja coletora de água do ar condicionado; colocar areia nos pratos de planta; limpar e guardar as vasilhas de alimentação dos pets; tampar os ralos e abaixar as tampas dos vasos sanitários; limpar a bandeja externa da geladeira; recolher e acondicionar o lixo do quintal, deixando-os bem tampados; manter baldes, galões de água, cisternas, tanques e regadores virados para baixo, de preferência em locais cobertos; manter aquários e lagos artificiais tampados ou telados; e guardar pneus e garrafas virados com a boca para baixo ou tampados, em local coberto.

Para o biólogo Allan Pscheidt, professor e coordenador do curso de ciências biológicas da FMU, é prudente saber o estado de conservação das calhas que captam a água da chuva e a situação dos bueiros perto da residência —neste caso, se encontrar algum problema, alertar os órgãos competentes.

"Muitas vezes, por conta do período mais seco, tem um acúmulo muito grande de poeira. Essa poeira é substrato, como se fosse um solo para o crescimento de plantas. Então, o acúmulo disso no telhado, nas calhas ou mesmo nos terrenos, favorece o armazenamento de água, que é a condição ideal para o mosquito", afirma o professor.

Outro problema está relacionado à movimentação das telhas devido às rajadas de vento, lembra o biólogo.

"Recentemente, tivemos momentos de tempestades com ventanias muito intensas. O leve movimento da telha pode ocasionar um acúmulo de poeira e favorecer o aparecimento de um reservatório, do diâmetro de uma tampa de garrafa, e que para alguns mosquitos já é o suficiente para depositar ovos", diz Pscheidt.

As piscinas devem ser bem cobertas, com lonas. Vale colocar tijolos, rochas ou pedras para manter essa lona esticada.

O QUE É DENGUE?

A dengue é uma doença febril cuja transmissão ocorre pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti —também responsável pelos casos de chikungunya, zika e febre amarela.

Os sintomas são febre alta (acima de 38°C); dor no corpo, nas articulações, atrás dos olhos e de cabeça; mal-estar, falta de apetite e manchas vermelhas no corpo. Ela não se confunde com gripe e Covid, porque não causa sintomas respiratórios e dor de garganta.

Os sinais de alerta para a gravidade são queda importante na pressão, sonolência, alteração no nível de consciência, hipotermia, dor abdominal intensa, vômitos e sangramento.

A dengue possui quatro sorotipos. Quando um indivíduo é infectado por um deles adquire imunidade contra aquele vírus, mas ainda fica suscetível aos demais. Na reinfecção, a chance de ser grave é maior.

Se benigna, na maioria dos casos, cura com hidratação. David Uip, infectologista e reitor do Centro Universitário Faculdade de Medicina do ABC, explica que, além do choque hemorrágico, a dengue grave pode causar miocardite —inflamação da camada média do músculo cardíaco— e encefalite.

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