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Brasil

Resto da ponte que desabou entre Maranhão e Tocantins é implodido; veja vídeo

Técnica utilizada foi a do fogo controlado


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Imagem ilustrativa da imagem Resto da ponte que desabou entre Maranhão e Tocantins é implodido; veja vídeo
Vão central da ponte desmoronou às 14h50 do dia 22 de dezembro |  Foto: Divulgação

A estrutura que restou da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, na BR-226, que liga os Estados do Tocantins e Maranhão, foi implodida neste domingo, 2. O vão central da ponte desabou na tarde de 22 de dezembro, deixando 17 mortos.

A implosão, coordenada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), ocorreu às 14 horas. Os estrondos causados pela detonação de 250 quilos de explosivos foram tão fortes que acionaram os alarmes de veículos que estavam estacionados na região. A implosão, para detonar 14 mil toneladas de concreto, durou poucos segundos.

A área em um perímetro de segurança de 2.148 metros em Estreito (MA) e de 2.136 metros em Aguiarnópolis (TO) foi evacuada horas antes da implosão por medida de segurança preventiva. Moradores de 200 casas nas duas cidades saíram uma hora antes da detonação. As atividades no Rio Tocantins também foram suspensas.

Após a implosão, serão iniciados o serviço de limpeza da área e a obra de reconstrução da ponte. “O prazo previsto para conclusão da ponte é dezembro de 2025, para que a gente possa retomar a trafegabilidade desse importante corredor para o país”, afirmou o diretor de Infraestrutura Rodoviária do DNIT, Fábio Nunes.

Na quinta-feira, 30, técnicos responsáveis pela ação vistoriaram as casas próximas à ponte que estão no perímetro de segurança, tanto do lado do Maranhão, quanto do Tocantins.

Os pilares da ponte foram cercados por telas para evitar que escombros fossem arremessados em direção às casas na hora da implosão.

Segundo o DNIT, a técnica utilizada foi a “do fogo controlado, que utiliza o calor intenso e explosivos estrategicamente posicionados para fragmentar formações rochosas”.

O procedimento consiste em dispor explosivos nas estruturas remanescentes da ponte e fazer uma explosão controlada. Essa técnica é indicada quando não é possível posicionar maquinário pesado sobre a estrutura por conta do risco de novos desabamentos.

Além do DNIT, a ação contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal, a Marinha do Brasil, a Defesa Civil, a Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e a prefeitura dos dois municípios.

O vão central da ponte desmoronou às 14h50 do dia 22 de dezembro. No desabamento, caíram no Rio Tocantins três motocicletas, um carro, duas caminhonetes e quatro caminhões, sendo que dois deles levavam 76 toneladas de ácido sulfúrico e 22 mil litros de defensivos agrícolas.

A causa do colapso ainda está sendo apurada. A Polícia Federal também abriu investigação para apurar responsabilidades pela queda da estrutura. / COLABOROU ROBERTA JANSEN

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