X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Brasil

Registro de chuva forte cresce desde 2010 no Rio; Castro vê 'novo normal'


Ouvir

Escute essa reportagem

A frequência de chuva intensa na cidade do Rio, como a que deixou 12 mortos na capital e na Baixada Fluminense no fim de semana, tem aumentado nos últimos anos. É o que aponta um levantamento feito pelo Sistema Alerta Rio, órgão de previsão meteorológica do Centro de Operações Rio (COR), da prefeitura. Sob críticas, o governador antecipou o fim de suas férias, voltou ao Rio e culpou o "novo normal" climático pela situação.

Cientistas afirmam que eventos climáticos extremos serão cada vez mais recorrentes diante do avanço rápido do aquecimento global. De acordo com o COR, desde 1997 foram 175 dias com registro de chuva muito forte entre dezembro e abril. Desses, 101 foram a partir do ano de 2010, o que representa média de 7 dias de chuva forte por ano nos últimos 13 anos, ante 5 dias de chuva forte por ano, em média, nos 13 anos anteriores.

O Sistema de Alertas do Rio entende como chuva forte aquela que tem volume acima de 50,1 milímetros no período de uma hora, capaz de provocar alagamentos e tragédias. Ainda conforme o levantamento, entre 1997 e 2009, apenas o ano de 1998 contou com mais de dez dias com registro de chuva muito forte (13 dias). Já no período entre 2010 e 2023, cinco anos ultrapassaram isso.

"Estudos climáticos de grandes centros mundiais de meteorologia já comprovam o aumento da frequência de eventos climáticos extremos em diversas regiões do mundo", disse a meteorologista do Alerta Rio, Juliana Hermsdorff, em publicação da prefeitura no ano passado. Os dados deste verão ainda não foram fechados pelo levantamento, mas o verão 2022/2023 atingiu o 4.º maior acumulado da série histórica para o mês de fevereiro, com 222,4 mm de chuva. Em 3.º lugar no ranking está o verão de 1997/1998, com 226,1 mm. Na 2.ª posição, aparece o verão 2018/2019, com 272,5 mm. No topo da lista, está o verão 2019/2020, com 319,8.

Autoridades e balanço

A prefeitura tem afirmado que aprimorou seus protocolos de resposta às tempestades, com acionamento de sirenes de Defesa Civil, deslocamento de equipes, entre outras medidas. Já o governador, Cláudio Castro (PL), que antecipou a volta das férias nos Estados Unidos após ser alvo de críticas por estar fora do Rio durante a crise, culpou o "novo normal" climático. "Sabemos que, com este ano que a gente está passando, com esta nova realidade, com o El Niño, infelizmente este é o nosso novo normal. E por isso o Estado e as cidades têm de ser cada dia mais resilientes", disse.

A tempestade deixou quase 600 desalojados e deve colocar sete municípios em situação de emergência, incluindo a capital, cuja homologação do decreto foi reconhecida pela União. Nova Iguaçu, Belford Roxo, Nilópolis, Mesquita, Duque de Caxias e São João de Meriti também esperam essa homologação.

De acordo com o governador, há "entre 500 e 600 pessoas alojadas ou desabrigadas", mas o total ainda está sendo contabilizado. Prefeituras das cidades mais atingidas estão cadastrando as famílias para receberem o Cartão Recomeçar, um auxílio de R$ 3 mil fornecido em parcela única pelo governo do Estado. Castro alertou, contudo, que a concessão do benefício atenderá a critérios "rigorosos".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: