X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Brasil

Presidente da Petrobras diz que petróleo não deve ser culpado por tragédia no Sul

Magda Chambriard concedeu primeira entrevista após assumir presidência da Petrobras


Imagem ilustrativa da imagem Presidente da Petrobras diz que petróleo não deve ser culpado por tragédia no Sul
Magda Chambriard deu primeira entrevista como presidente da estatal |  Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

Defensora da abertura de novas fronteiras para exploração de petróleo no país, a nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, questionou nesta segunda-feira (27) relações entre a tragédia climática no Rio Grande do Sul e a produção de combustíveis fósseis no mundo.

Em sua primeira entrevista após assumir o cargo, ela defendeu que catástrofes como as que afligem os gaúchos refletem diversas causas e que é injusto responsabilizar a produção de petróleo no pré-sal brasileiro.

"Não é o pré-sal que tem culpa disso", afirmou. "O pré-sal traz grandes benefícios para a sociedade, traz receita incalculável para o Brasil. De forma direta ou indireta, está contribuindo para a qualidade de vida no Brasil."

Ela mencionou as enchentes no Sul provocada pela imprensa, após defender a busca de novas reservas de petróleo no país em seu discurso de abertura e em resposta a perguntas anteriores.

"Primeiro, quero me solidarizar com o sofrimento do Rio Grande do Sul", iniciou sua resposta. "A questão da transição energética é curiosa, porque temos questões e questões, causas e causas e muita coisa é colocada nessa mesa não estando diretamente ligada a ela", continuou.

Magda seguiu citando um caso pessoal, em que a garagem do prédio onde mora no Rio de Janeiro foi inundada por fortes chuvas. E disse que o prédio foi construído sobre um aterro onde antes era a lagoa Rodrigo de Freitas, o que explicaria a inundação.

"Com petróleo ou sem petróleo, uma hora iríamos gastar dinheiro para lidar com isso, porque se agrediu o meio ambiente", argumentou, citando ainda que a grande cheia anterior que atingiu o Rio Grande do Sul ocorreu em 1941. "A gente nem tinha petróleo no Brasil nessa época."

Em sua entrevista, Magda sinalizou uma mudança de direcionamento da Petrobras em relação à gestão anterior, com um foco maior na ampliação das reservas de petróleo -enquanto seu antecessor, Jean Paul Prates, gostava de dizer que a estatal era uma empresa em transição.

"Temos que tomar muito cuidado com a reposição das reservas, a menos que a gente queira aceitar o fato de que podemos voltar a ser importadores, o que para mim está fora de cogitação", afirmou. "O esforço exploratório dessa empresa tem que ser mantido, tem que ser acelerado."

"Temos novas fronteiras importantes a perseguir, dentre elas a questão do Amapá, na bacia Foz do Amazonas, temos a bacia de Pelotas", continuou, defendendo que o impasse sobre o licenciamento de poços na região Norte do país seja resolvido pelo CNPE (Conselho Nacional de Política Energética).

O órgão reúne representantes de diversos ministérios, entre eles o MMA (Ministério do Meio Ambiente), e da sociedade civil.

"Esses assuntos têm que ser discutidos à luz da sua contribuição para a sociedade brasileira", disse. "Toda vez que a gente restringe essa discussão a uma instituição única, não expande a outras instituições, a sociedade sai perdendo."

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: