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Brasil

Pontes poderão cair devido a crise climática

Além dos problemas estruturais, a saúde das pessoas também fica prejudicada, sendo responsável por milhares de mortes anualmente


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Imagem ilustrativa da imagem Pontes poderão cair devido a crise climática
Ponte Florentino Avidos, em Vitória, foi nomeada em homenagem ao engenheiro e ex-governador |  Foto: Leone iglesias / AT

Recentemente nos Estados Unidos as mudanças nos padrões climáticos já começaram a mostrar seus efeitos e causar danos a estruturas como pontes. Aumento das temperaturas e nível do mar são os principais fatores prejudiciais.

O calor extremo no hemisfério norte provocou danos em pontes nos últimos meses. Além dos problemas estruturais, a saúde das pessoas também fica prejudicada, sendo responsável por milhares de mortes anualmente.

Informações do New York Times mostram uma ponte ferroviária de aço que conectava North Sioux City, na Dakota do Sul, e Sioux City, em Iowa, que desabou por conta do nível crescente abaixo dela. No estado de Maine, um pavimento cedeu devido às flutuações de temperatura e uma ponte precisou ser fechada. 

A ponte Third Avenue, em Nova York, precisou ser interditada por mais de três horas, devido as temperaturas terem atingido 35ºC, em julho. Autoridades que foram ouvidas pela TV norte-americana NBC News, disseram que a parte móvel da ponte travou devido ao superaquecimento do aço. Para esfriar a estrutura da ponte, jatos d'água foram lançados.

Essas altas temperaturas são previstas para este mês de setembro. De acordo com Johnna Infanti, meteorologista da Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA, sigla em inglês), o país iria enfrentar altas temperaturas acima do normal em toda a estação, que termina no próxima dia 22.

Calor extremo pode fazer pontes desabarem

A mudança abrupta de temperaturas estão fazendo com que a deterioração de pontes seja acelerada. De acordo com engenheiros ouvidos pelo New York Times, o aumento do nível das águas somado ao calor extremo, faz com que os movimentos de expansão e contração das estruturas das pontes aconteça de forma mais rápida, levando ao enfraquecimento.

O engenheiro civil e professor da Universidade Estadual do Colorado(EUA), Hussam Mahmoud, explicou a jornal que as juntas superaquecidas se expandem ao redor de detritos que se acumulam entre elas. "Uma vez que isso acontece, a ponte ficar permanentemente danificada. O aço se deforma e torce, o deck racha, e a umidade passar por ele, causando corrosão". Quando as juntas de expansão se "entopem", as vigas da ponte acabam ficando rígidas, perdendo assim capacidade de distribuir uniformemente a carga que passa pela estrutura.

Essa é uma ameaça silenciosa que cresce cada vez mais, trazendo riscos ao desabamento de pontes, podendo ser fatais a quem passar pela estrutura. De acordo com um estudo da revista PLOS ONE, que foi analisado pelo jornal norte-americano, uma em cada quatro pontes de aço pode cair nos Estados Unidos até 2050.

Outro fator que pode danificar colunas de sustentação das pontes é o aumento das chuvas, já que a precipitação crescente pode aumentar a erosão da região ao redor das fundações das pontes. De acordo com o New York Times, a erosão é a principal causa das falhas das pontes

Prejuízos financeiros poderão ser causados devido aos colapsos ou danos que interditarem as pontes. Alteração de rotas de caminhões, aumentando assim o frete, e o preço final de produtos. 

Pontes mais antigas têm mais chances de colapsar, isso porque podem não resistir as alterações bruscas na temperatura, por isso os reparos são fundamentais para que acidentes sejam evitados.

No Brasil, as cidades devem atuar na prevenção de acidentes, recuperando e realizando a manutenção de pontes e viadutos. A Prefeitura de São Paulo anunciou que em 2023 foi gasto R$ 650 milhões na manutenção das pontes e viadutos da cidade.

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