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Brasil

Polícia vai investigar vereador que falou em cura do autismo "na chibata"

Conforme a Delegacia Municipal de Jucás, a análise das falas do vereador vai embasar o inquérito policial


Imagem ilustrativa da imagem Polícia vai investigar vereador que falou em cura do autismo "na chibata"
Vereador Eúde Lucas (PDT) |  Foto: Reprodução/Twitter

Um inquérito policial vai determinar se o vereador Eúde Lucas (PDT), atual presidente da Câmara Municipal de Jucás, no interior do Ceará. Em discurso no plenário da Casa, Eúde citou que perdeu o autismo "na peia" ou "na chibata".

O vereador fez um pronunciamento no plenário da Câmara nesta quarta-feira, transmitido online, ironizando a fala da atriz Letícia Sabatella no programa Fantástico de domingo, onde ela afirma ter recebido o diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Conforme a Delegacia Municipal de Jucás, a análise das falas do vereador vai embasar o inquérito policial, que deve apurar se o parlamentar cometeu o crime de discriminação contra pessoa com deficiência, como previsto no artigo 88 da lei 15.146/15. As informações são do g1.

“Tem uma declaração que os artistas, os autores, sei lá... tá rondando. Eu digo ‘eu era autista’, só que meu pai tirou o autista na peia. Naquele tempo tirava autista era na chibata. Porque era um menino meio traquina”, disse o vereador em seu pronunciamento.

O discurso do vereador repercutiu e a OAB e o Ministério Público pretendem acionar o parlamentar judicialmente. Segundo o advogado Emerson Damasceno, presidente da Comissão Especial de Defesa dos Direitos da Pessoa com Autismo da OAB Nacional, a fala do vereador Eúde Lucas “é no mínimo lamentável”.

O vereador emitiu um comunicado posteriormente lamentando que tenha sido mal interpretado e dizendo que não teve a intenção de ofender ninguém e que se expressou de maneira equivocada. Eúde disse também que em seu discurso se referia ao tratamento que recebeu de seu próprio pai.

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Conforme o Ministério da Saúde, o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um "distúrbio caracterizado pela alteração das funções do neurodesenvolvimento". A pessoa diagnosticada pode ter alterações na comunicação, na interação social e no comportamento.

Ainda conforme a pasta, é comum em pessoas com TEA apresentar ações repetitivas, hiperfoco para objetos específicos e restrição de interesses.

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