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Brasil

Polícia investiga esquema que adultera máquinas de bichinhos de pelúcia

Operação foi realizada para cumprir 19 mandados de busca e apreensão


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Imagem ilustrativa da imagem Polícia investiga esquema que adultera máquinas de bichinhos de pelúcia
Policiais fizeram operação contra grupo suspeito de adulterar máquinas de pelúcia |  Foto: Reprodução Instagram / policiacivil_rj

A Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou nesta quarta-feira, 28, uma ação contra um suposto esquema de adulteração de máquinas de bichinhos de pelúcia e a participação de organizações criminosas na fraude. Segundo a corporação, foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão na capital, em municípios da Baixada Fluminense e no Estado de Santa Catarina, onde houve atuação da Polícia Civil local.

As investigações começaram após informações de que empresas utilizavam bonecos de pelúcia falsificados em máquinas instaladas em shoppings da Região Metropolitana do Rio. A 1ª fase da operação ocorreu em maio deste ano, quando máquinas e grande quantidade de bichos de pelúcias piratas foram apreendidos.

- A perícia realizada nos equipamentos constatou que os mesmos possuem um sistema eletrônico de contador de jogadas e, conforme programação realizada pelo operador das máquinas, é liberada uma corrente elétrica que permite gerar potência suficiente para que a pessoa consiga capturar o bichinho de pelúcia somente após um determinado número de tentativas.

- Caso esse número programado de créditos jogados não tenha sido atingido, a corrente elétrica enviada gera uma potência insuficiente para pegar o bicho de pelúcia.

- De acordo com a Polícia Civil, o esquema é um processo fraudulento para enganar os consumidores, que acreditam que a obtenção do prêmio depende da sua habilidade ao operar a máquina.

Até o momento, os agentes apreenderam máquinas de bichos de pelúcias piratas, celulares, computadores, notebooks, tablets, documentos e uma arma, que foi localizada em um galpão na Penha, no Rio de Janeiro.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro não revelou o nome dos investigados na operação. O Estadão não localizou suas defesas.

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