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Brasil

PF prende militares suspeitos de planejar golpe de Estado e execução de Lula

Plano previa as execuções do presidente Lula e do vice-presidente Geraldo Alckmin


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Imagem ilustrativa da imagem PF prende militares suspeitos de planejar golpe de Estado e execução de Lula
Militares foram presos suspeitos de plano para matar o presidente Lula |  Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

A Polícia Federal deflagrou a Operação Contragolpe, na manhã desta terça-feira (19), para desarticular uma organização criminosa suspeita de planejar um golpe de Estado para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB), além de restringir o livre exercício do Poder Judiciário. De acordo com as informações do portal g1, quatro militares das forças especiais do Exército e um policial federal foram presos. 

Segundo a Polícia Federal, as investigações apontam que a organização criminosa se utilizou de elevado nível de conhecimento técnico-militar para planejar, coordenar e executar ações ilícitas nos meses de novembro e dezembro de 2022. Os investigados são, em sua maioria, militares com formação em Forças Especiais (FE).

Entre essas ações, foi identificada a existência de um detalhado planejamento operacional, denominado “Punhal Verde e Amarelo”, que seria executado no dia 15 de dezembro de 2022, voltado ao homicídio dos candidatos à Presidência e Vice-Presidência da República eleitos, respectivamente Lula e Alckmin.

"Ainda estavam nos planos a prisão e execução de um ministro do Supremo Tribunal Federal, que vinha sendo monitorado continuamente, caso o Golpe de Estado fosse consumado", informa a corporação.

O planejamento elaborado pelos investigados detalhava os recursos humanos e bélicos necessários para o desencadeamento das ações, com uso de técnicas operacionais militares avançadas, além de instituir logo depois um “Gabinete Institucional de Gestão de Crise”, a ser integrado pelos próprios investigados para o gerenciamento de conflitos institucionais originados em decorrência das ações.

Os policiais federais cumprem cinco mandados de prisão preventiva, três mandados de busca e apreensão e 15 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem a proibição de manter contato com os demais investigados, a proibição de se ausentar do país, com entrega de passaportes no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, e a suspensão do exercício de funções públicas.

O Exército Brasileiro acompanhou o cumprimento dos mandados, que estão sendo efetivados no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal.

"Os fatos investigados nesta fase da investigação configuram, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, Golpe de Estado e organização criminosa", afirma a PF.

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