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Brasil

Paul Watson, ativista contra a caça de baleias, tem prisão prorrogada até outubro


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Um tribunal na Groenlândia estendeu novamente nesta semana o tempo de prisão do ativista anti-caça às baleias, Paul Watson. Ele foi preso em 21 de julho quando seu navio chegou à Nuuk, capital da Groenlândia, e agora permanecerá detido até o dia 2 de outubro.

Watson, um cidadão canadense-americano de 73 anos, foi diretor da organização internacional Sea Shepherd Conservation Society. Ele ganhou as manchetes devido às suas ações de confrontos em alto mar com navios baleeiros.

Um desses confrontos, em 2010, no Japão, levou a guarda costeira japonesa a pedir sua prisão. À época, Watson confrontou um navio de pesquisa de baleias e foi acusado de obstruir o trabalho da tripulação do navio, ao ordenar que o capitão da embarcação em que ele estava lançasse explosivos.

Ao mesmo tempo, o Ministério da Justiça da Dinamarca avalia o pedido de extradição do Japão. A Groenlândia é um território autônomo da Dinamarca, que não tem um tratado de extradição com o país asiático.

Se for considerado culpado, Watson poderá ser condenado a 15 anos de prisão. Em um comunicado, a promotoria informou que Watson apelou à Suprema Corte de Justiça da Groenlândia sobre a decisão tomada na quarta-feira pelo tribunal distrital de Nuuk. Uma das advogadas de Watson, Julie Stage, confirmou o recurso, adicionando que nenhuma data foi definida. "Não estamos satisfeitos com o resultado", disse à Associated Press ().

Omar Todd, CEO e cofundador da Fundação Capitão Paul Watson, o visitou no centro de detenção nos arredores de Nuuk. Todd disse à AP na terça-feira, 3, que Watson estava bem. ""Acho que ele está gradualmente se acostumando à vida lá dentro. Mas ele está bem, está determinado e otimista", disse.

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