Pastor e deputado estadual diz que se excedeu ao ver cena de agressividade gravada
Durante ato pró-Anistia no Rio, parlamentar admitiu ter se excedido, mas alegou que reagiu para se defender após empurra-empurra com seguranças
Escute essa reportagem
Um vídeo que circula nas redes sociais do deputado estadual e pastor Júnior Tércio (PP-PE) esbravejando, dizendo que é “deputado” e gritando com seguranças continua repercutindo nas redes sociais.
Nas imagens, ele ainda aparece dando um tapa em alguém que não foi identificado e colocando o dedo em riste.
Tudo aconteceu num evento pró-Anistia realizado com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro no dia 16 de março, em Copacabana, no Rio de Janeiro. Os veículos de imprensa que cobriram a manifestação política disseram que o ato contou com a presença de 18,3 mil pessoas.
As imagens de Breno Ezaki foram divulgadas pelo Metrópoles. Posteriormente à divulgação do vídeo, o deputado chegou a gravar uma live ao lado da esposa, a deputada federal Clarissa Tércio (PP), para explicar o assunto.
Clarissa começa falando da grandiosidade do evento, criticando a mídia por dizer que não teve expressividade.
Depois, ela volta a falar novamente sobre a necessidade de anistia para as pessoas que participaram de atos de vandalismo no dia 8 de janeiro de 2024. Cita uma mulher, sem dizer o nome, que apenas havia pichado uma “estátua com um batom”, permanecendo presa, sem poder cuidar dos filhos.

Logo após, Júnior Tércio comenta sobre o episódio do empurra-empurra no evento de Bolsonaro. Ele admite que se excedeu, mas explicou ter feito isso para se defender.
O deputado contou que ele e Clarissa estavam em uma área reservada para lideranças políticas e autoridades quando um segurança começou a empurrar mulheres e crianças.
Segundo ele, a esposa levou uma cotovelada na barriga. “Eles iam passando por cima, isso num lugar reservado, só autoridades, era um lugar controlado, passaram empurrando mulher, menino, eu chamei a atenção de um segurança que veio para cima de mim e parece que estou empurrando ele. Quando a gente olha (para o vídeo), eu digo: não era para ter feito isso, eu me excedi, mas me excedi para me defender. Tem gente dizendo que a gente queria chegar perto de Bolsonaro, mas já estávamos num lugar reservado, por isso a gente estranhou ao ver esse segurança empurrando mulher, menino, declarou.
Comentários