X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Brasil

Pai diz que jovem morta na Rocinha era agredida por namorado

Jenifer Carvalho Paes foi encontrada morta com um tiro no peito


Imagem ilustrativa da imagem Pai diz que jovem morta na Rocinha era agredida por namorado
Família da jovem acredita que o suspeito do crime tenha envolvimento com o tráfico local |  Foto: Reprodução/Redes Sociais

A jovem de 19 anos encontrada morta com um tiro no peito na comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro, relatou agressões do namorado e chegou a pedir socorro uma semana antes do crime, segundo a família. A Polícia Civil investiga o caso.

Segundo o pai de Jenifer Carvalho Paes, a filha e o namorado viviam um relacionamento conturbado, marcado por muito ciúme, brigas e violência. Na semana passada ele chegou a receber uma ligação da filha, dizendo que precisava de ajuda.

À reportagem, Rodrigo Carvalho contou que a filha chegou a enviar uma foto da cabeça machucada, após sofrer as agressões.

"A gente não sabia muita coisa desse rapaz. Ela fugiu da casa da mãe para morar com ele e só me ligava quando acontecia algum problema, o que era constante. Ela me ligou pedindo ajuda para comer, porque estava com fome e disse que havia sido agredida por ele. Mandei o dinheiro e disse para voltar para casa, que aceitaríamos ela de volta. Só que a Jenifer estava muito apegada a esse rapaz e acreditava que ele iria mudar. Ele batia nela, eles terminavam e depois ela sempre voltava para ele", conta Rodrigo. 

O casal estava junto há cerca de quatro meses, e se conheceu no morro do Juramento. Quando os dois brigavam, Jenifer ia para a casa de uma amiga, também moradora da Rocinha. Segundo o pai, o namorado sempre a procurava quando isso acontecia.

"Tudo o que eu sei foi que esse rapaz matou a minha filha. Nunca estive com ele, não sei o que faz, o que fazia e nem onde moravam, porque a Jenifer nunca me passou o endereço deles. A gente tentava descobrir onde ela estava, mas eles nunca passavam. Estou buscando justiça, quero que seja feita. Preciso que ele pague pelo o que fez com a minha filha", continua o pai. 

Rodrigo conta que o rapaz chegou a ligar para a mãe da vítima dizendo que a Jennifer estava morta. A família da jovem também acredita que ele tenha envolvimento com o tráfico local. Assim que soube do crime, o pai foi até o local para ver o corpo da filha e se assustou com a cena.

Ele ligou para falar que ela estava morta, mas que ela tinha tirado a própria vida. Ela estava sentada na beirada da cama, com a cabeça baixa e um tiro no peito. As condições eram precárias. Era um cômodo pequeno, com uma cama e um armário, com dois pedaços de pão na pia. Foi o que deu para focalizar naquele momento. Lembrando que não tinha nenhuma arma próxima ou corpo dela.

Amigos e parentes se despediram da jovem na terça-feira, durante o sepultamento no Cemitério de Inhaúma, zona norte do Rio. "A Jennifer era uma filha linda, carinhosa, sonhava em ser dentista. Adorava a vida, gostava de dançar, brincar com os irmãos, era apaixonada por eles. Ele destruiu minha família", lamentou o pai.

A 11ª DP (Rocinha) investiga o caso. Em nota, a Polícia Civil disse que o namorado da vítima foi ouvido e passou pelo exame residuográfico.

EM CASO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, PROCURE AJUDA 

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie. Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares. 

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 -Central de Atendimento à Mulher- e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: