O que se sabe sobre o idoso que foi encontrado morto debaixo de tapete em SP
Carlos Alberto Felice foi encontrado na última terça-feira, já sem vida, com mãos e pés amarrados, e com lesões na cabeça
Escute essa reportagem
A morte de um idoso de 77 anos, encontrado dentro de sua residência, no Jardim Europa, na zona oeste de São Paulo, é investigada pela Polícia Civil do Estado.
Carlos Alberto Felice foi encontrado na última terça-feira, 16, já sem vida, com mãos e pés amarrados, e com lesões na cabeça. A casa estava revirada, um carro na garagem não foi localizado, mas o portão não tinha sinais de arrombamento.
O caso é investigado como latrocínio pelo Departamento Estadual de Investigação Criminal e, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-SP), as diligências estão em andamento "para o esclarecimento dos fatos".
Até o momento, não foram divulgadas informações sobre a autoria do crime, e a SSP-SP não deu informações sobre a prisão de suspeitos. Veja o que se sabe sobre o caso.
Quem é a vítima?
A vítima foi identificada como Carlos Alberto Felice, de 77 anos. Ele morava sozinho, e os parente mais próximos eram uma irmã e um sobrinho.
Como ele foi encontrado?
O idoso foi encontrado por policiais militares no último dia 16, já sem vida, na garagem de casa onde vivia, no Jardim Europa. As mãos e pernas de Carlos Alberto estavam amarradas por fios elétricos, e ele apresentava sinais de lesão na cabeça. O corpo, segundo a polícia, estava coberto por um tapete, com marcas de sangue e um forte odor.
Quando o idoso morreu?
A data da morte ainda está sendo investigada. A última vez que o idoso teria sido visto foi no dia 12 julho. O sobrinho de Carlos Alberto foi quem acionou a polícia porque não conseguia falar com o tio há cinco dias.
O que os criminosos roubaram?
Um carro de Carlos Alberto Felice não foi encontrado pela equipe de investigação. A casa estava revirada, e há a suspeita do roubo de uma alta quantia de dinheiro. Segundo a polícia, um amigo da vítima disse que ele tinha R$ 3,5 milhões em casa. O delegado que está à frente do caso, porém, não precisa os valores.
"Essa quantidade a gente não tem ainda confirmação de valor exato. Falaram em R$ 3 milhões, falaram em R$ 4 milhões, falaram em R$ 150 mil. Outros falaram que ele não tinha dinheiro nenhum em casa, que ele tinha uma vida muito módica", disse Fábio Pinheiro Lopes, diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), em entrevista ao programa Brasil Urgente, da TV Band.
Já se sabe quem cometeu o crime?
A polícia não deu informações ainda sobre a identificação dos suspeitos e da autoria do crime. As investigações devem fazer a análise de câmeras de segurança de vizinhos para esclarecer a dinâmica do crime, como o número de pessoas envolvidas e como chegaram até lá. A casa de Felice não tinha sistema de monitoramento.
Comentários