O que aconteceu com o Cavalo Caramelo, símbolo das enchentes no Rio Grande do Sul?
Caramelo, na época resgatado de um telhado de zinco em uma casa em Canoas, encontrou um novo lar na Universidade Luterana do Brasil (Ulbra)
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Um dos símbolos das trágicas enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul em maio, o cavalo Caramelo, na época resgatado de um telhado de zinco em uma casa em Canoas, encontrou um novo lar na Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). O equino, oficialmente, foi adotado pela instituição de ensino e agora vive em uma fazenda-escola da universidade.
A adoção de Caramelo foi realizada na última sexta-feira, 7, por meio de um termo de adoção responsável de equino, assinado pela secretária do Bem-Estar Animal de Canoas, Fabiane Tomazi Borba, pelo presidente da Aelbra - mantenedora da Ulbra -, Carlos Melke, e pelo vice-presidente da instituição, Antônio Romanoski.
O cavalo foi resgatado e levado ao Hospital Veterinário da Ulbra em Canoas no dia 9 de maio. Por ter sido abandonado pelo tutor e apresentar sinais de maus-tratos, o equino permaneceu sob guarda temporária da Ulbra durante sete meses. Na época, recebeu tratamento veterinário, pois apresentava sinais de desidratação, exaustão física devido ao jejum prolongado e pequenas lesões cutâneas, além de acentuado estado de desnutrição.
Conforme o Hospital Veterinário da Universidade, Caramelo foi vacinado contra tétano, influenza e encefalomielite equina, além de receber cuidados odontológicos e a implementação de um microchip para identificação, garantindo a sua identidade e facilitando o controle e monitoramento de sua saúde, que é boa. Durante o tratamento de reabilitação, o animal já engordou 50 quilos e agora pesa 400 quilos para o seu porte.
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