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Brasil

Morte de jogador de futebol foi premeditada, diz polícia de MS

Rapaz havia desaparecido na madrugada de 25 de junho. Ex-namorada está presa pelo crime


Imagem ilustrativa da imagem Morte de jogador de futebol foi premeditada, diz polícia de MS
Hugo Vinicius Skulny Pedrosa, de 19 anos, foi encontrado esquartejado |  Foto: Reprodução / Redes Sociais

A morte e esquartejamento do jogador de futebol Hugo Vinícius Skulny Pedrosa, 19, foi premeditada, segundo a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul. A ex-namorada dele, de 21 anos, é apontada como coautora do crime, juntamente com um jovem de 19 anos, que ainda está foragido. Pedrosa foi sepultado nesta sexta-feira (7).

O rapaz havia desaparecido na madrugada de 25 de junho. A investigação apurou que ele foi morto a tiros, teve o corpo esquartejado e jogado no Rio Iguatemi, em Sete Quedas (MS). Ele foi sepultado na sexta-feira (7) após cortejo pela cidade.

RELEMBRE: Jogador de 19 anos é encontrado esquartejado após uma semana desaparecido

O advogado Felipe Azuma, que defende a ex-namorada, disse que será provado, no decorrer do processo, que a cliente não teve participação alguma no homicídio.

Nesta sexta-feira (7), em entrevista, o delegado Marcos Werneck, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Fronteira, sem dar detalhes, disse que há elementos que comprovam se tratar de crime premeditado.

"Identificamos a qualificadora do recurso que dificultou, tornou impossível a defesa da vítima e identificamos a participação da [namorada] como coautora do delito praticado", disse Werneck.

Na fala, o delegado referiu-se ao artigo 121 do Código Penal, sobre a qualificadora do homicídio, "mediante traição, emboscada, dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido". Até agora, 17 pessoas foram interrogadas e seis mandados de busca e apreensão, referentes a aparelhos celulares e instrumentos cortantes, foram cumpridos.

Segundo a polícia, o inquérito segue em andamento e está em segredo. O delegado diz que já há "panorama seguro da dinâmica do delito", com identificação de outros envolvidos em crimes conexos, sendo citada a ocultação de cadáver e a fraude processual.

A suspeita foi presa no dia 3 de junho, indiciada preliminarmente por ocultação de cadáver. A polícia está à procura do outro jovem, autor dos disparos, que ainda está foragido.

A reportagem apurou que a Polícia Nacional do Paraguai está auxiliando nas buscas pelo rapaz. Sete Quedas fica na região de fronteira, a poucos minutos de Corpus Christi, no lado paraguaio, de fácil acesso.

Sobre o outro envolvido no crime, Werneck disse que se trata de "peça-chave" na investigação, tendo apontado onde o corpo foi jogado.

O rapaz não foi preso e participou da reconstituição do crime, ocorrida ontem, durante todo o dia. O delegado não explicou o motivo de ele estar solto.

O corpo de Pedrosa foi liberado para sepultamento na sexta-feira. A família preparou cortejo e aguardou na entrada da cidade o carro funérário, que saiu de Ponta Porã.

No trajeto, várias pessoas aplaudiam, prestando homenagens ao atleta. Ele foi sepultado no cemitério municipal de Sete Quedas.

O crime aconteceu na madrugada de 25 de junho, depois que Pedrosa saiu de festa na cidade Paraguai de Pindoty Porá. Luviseto diz que não conversou com ele e foi embora da festa com Silva e Vobeto, que iriam dormir em sua casa.

No depoimento, a ex-namorada diz que foi pega de surpresa pelo jogador, que entrou na casa dela e a chamou de vagabunda, pois ela estava com o outro jovem investigado no quarto, dormindo. A estudante diz que empurrou o atleta para fora da casa, mas que o outro rapaz atirou no atleta.

Os barulhos acordaram o outro jovem, que dormia em outro quarto da casa. Os dois dizem que foram ameaçados pelo jovem a colaborar no sumiço do corpo. A ex-namorada limpou os vestígios de sangue da porta, enquanto o outro carregou o jogador na carroceira de carro e foi até um sítio, na divisa com Tacuru (MS).

No sítio, o jovem teria tirado o corpo da carroceria do veículo, dado mais dois tiros no atleta e o jogado no rio Iguatemi. A polícia não explicou quando teria ocorrido o esquartejamento.

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