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Brasil

Lula diz que pretende chegar à marca de mil institutos federais no País


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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que a meta do governo federal é ampliar ainda mais o número de institutos federais no Brasil e chegar à marca de mil institutos. Nesta terça-feira, 12, a gestão Lula 3 anunciou a criação de 100 novas unidades de institutos federais. Com o anúncio agora feito, haverá 756 institutos em todo País.

"Eu lembro do Romário, do Pelé e do Túlio Maravilha querendo marcar mil gols. Por que não podemos tentar chegar a mil Institutos Federais no Brasil?", disse na cerimônia realizada pela manhã no Palácio do Planalto. "Temos uma meta: marcar mil gols e os nossos mil gols vai ser construir mil institutos federais nesse País."

O chefe do Executivo federal voltou a rechaçar a palavra "gasto" para se referir ao dinheiro direcionado à educação. "É proibido no meu governo falar que dinheiro de educação é gasto. Dinheiro de educação é o mais importante investimento que um país pode fazer. O que é gasto é dinheiro em cadeia, gastar fortuna para combater droga, contrabando, o crime organizado. Isso é gasto", reforçou.

No discurso, o petista destacou a importância do estudo no desenvolvimento do País. "É com base no investimento na educação que a gente pode ter a certeza que esse país vai chegar a ser um país de primeiro mundo, desenvolvido, de uma sociedade composta pela grande maioria de gente de classe média", comentou.

"Não fizemos opção para ser pobre. Ninguém gosta de ser pobre, de se vestir mal, de morar mal. Todos nós nascemos para ter acesso àquilo que a gente produz", disse. Na fala, o presidente também ressaltou a importância de um emprego fora de casa para as mulheres.

"Quando a mulher tem uma profissão, ela tem um salário e pode custear a vida dela, ela não vai viver com nenhum homem que não goste dela, não vai viver por necessidade, por dependência. Ela vai viver a vida dela e vai morar com alguém se ela gostar desse alguém", comentou.

No evento, o ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que a política anunciada nesta terça será uma ferramenta para ampliar o número de matrículas na educação técnica. Segundo ele, as novas unidades terão um patamar obrigatório mínimo de matrículas na modalidade.

"A lei que aprovamos define pelo menos que cada unidade deve ofertar 50% das vagas em matrículas da educação técnica profissional. Esse é o acordo que estou fazendo com reitores: todos terão que ter no mínimo 80% das matrículas em ensino técnico profissionalizante", disse Camilo.

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